10/04/2018
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No dia 7 de abril é celebrado no Brasil o Dia do Jornalista – data instituída pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) em homenagem ao jornalista Líbero Badaró, que se notabilizou por defender a liberdade de expressão. Para homenagear a data, a Câmara Municipal de Natal, por iniciativa do presidente Raniere Barbosa, realizou uma sessão solene na noite desta segunda-feira (09) em homenagem aos profissionais da notícia. A solenidade destacou personalidades da imprensa, de diversos veículos de comunicação, com diploma de mérito pelos relevantes serviços prestados à sociedade.
Ao fazer uso da palavra, o presidente Raniere Barbosa disse que o Jornalismo é um dos principais segmentos representativos da sociedade brasileira, considerado o “Quarto Poder”. Segundo ele a profissão tem repercussão nos diversos setores públicos, com o compromisso de levar informação verdadeira aos cidadãos. “A liberdade de imprensa é o termômetro do ambiente democrático. E isso porque democracia não é apenas o direito ao voto livre. Trata-se de liberdade para pensar e expressar pensamentos. De liberdade para opinar e discordar. E, também, liberdade de ter acesso à informação. Democracia é, acima de tudo, consciência livre”, defendeu o presidente.
“Existem poucas dúvidas de que os problemas sociais seriam esquecidos se não fossem por jornalistas inteligentes, persistentes e corajosos. Qualquer um que pare para examinar casos recentes de sucesso jornalístico e de seus impactos ficará impressionado com a função vital da imprensa”, ressaltou Raniere. Em tempo: o Jornalismo tem papel crucial na democracia, na construção dos poderes constituídos, estabelece valores, influencia comportamentos e molda diuturnamente o imaginário coletivo. Um poder sobre a vida dos indivíduos que nem o Direito e a Medicina possuem”, acrescentou.
Falando em nome dos homenageados, a jornalista Anna Ruth Dantas parabenizou o Legislativo natalense pela escolha dos nomes para receber a distinção. “Todos que estão aqui são merecedores de todas as honras, porque são apaixonados pelo que fazem e o entusiasmo com a comunicação é sentido na prática profissional de cada um. O resultado dessa química é o reconhecimento do público”.
De acordo com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, durante a cobertura de manifestações de rua entre maio de 2013 e setembro de 2016, foram mortos 300 jornalistas. O Brasil, aliás, foi o segundo país onde houve o maior número de assassinatos de jornalistas em 2016, perdendo apenas para o México.