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Flavio Bolsonaro justifica destruição de placa pró-Marielle por correligionários

O deputado estadual e candidato ao Senado Flávio Bolsonaro (PSL) defendeu, na manhã desta quinta-feira, 4, os correligionários que destruíram uma placa que homenageava a vereadora do PSOL Marielle Franco, assassinada a tiros há pouco mais de seis meses. Segundo ele, os candidatos Daniel Silveira (a deputado federal) e Rodrigo Amorim (a deputado estadual) “nada mais fizeram do que restaurar a ordem”.

Os dois fizeram em pedaços a homenagem que tinha sido colocada pelo partido da vereadora para “rebatizar” com o nome dela a Praça Floriano, também conhecida como Cinelândia.

Além disso, divulgaram imagens da destruição no Facebook. Flávio Bolsonaro classificou ainda a ação de “posicionamento ideológico”.

“Eles restauraram a ordem na placa que era de homenagem ao Marechal Floriano. O PSOL acha que está acima da lei e pode mudar nome de rua na marra. Eles só tiraram a placa que estava lá ilegalmente. Se o PSOL quer homenagear a Marielle, apresente projeto de lei, proposta na prefeitura, para botar a placa, mas não pode cometer um ato ilegal como esse”, disse o parlamentar.

Ato em Natal marca seis meses da morte de Marielle e Anderson

O grupo de ativismo Natal, movimento que reúne apoiadores da Anistia Internacional na capital potiguar, realiza nessa sexta, 14, um ato para marcar os seis meses dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A atividade acontece no bairro do Bom Pastor, na Praça do Beijoqueiro, a partir das 16h.

A Anista Internacional vem realizando atividades e manifestações questionando as autoridades brasileiras sobre uma resposta para o caso, que segue com as investigações abertas e, até agora, sem nenhum responsável pelo crime identificado. A atividade em Natal contará com intervenções poéticas, urbanas e com falas de movimentos populares.

Promotoria e Gabinete de Intervenção rejeitam passar caso Marielle à PF

A sugestão do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, de transferir para a Polícia Federal as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes irritou o Gabinete de Intervenção no Rio de Janeiro e o Ministério Público estadual.

Os dois órgãos ressaltaram que, por causa da intervenção decretada em fevereiro pela Presidência da República, a área de segurança do estado já está sob o comando federal.

“A integração dos órgãos de segurança pública do estado com a Polícia Federal já está consolidada, particularmente na área de inteligência”, afirma nota do Gabinete de Intervenção, comandado pelo general Walter Braga Netto.

Polícia prende suspeito do caso Marielle

No entanto, a prisão ocorreu por outro caso. Ele e o ex-bombeiro Luis Cláudio Ferreira Barbosa, também preso, são acusados da autoria dos homicídios de um PM e um ex-PM em fevereiro do ano passado, a mando de Orlando da Curicica.

Caso Marielle: polícia prende um dos suspeitos de estar no carro de assassinos da vereadora

A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) prendeu, na manhã desta terça-feira (24), um ex-PM acusado de ser um dos ocupantes do carro em que estavam os executores da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

A prisão do policial militar reformado Alan de Morais Nogueira, conhecido como Cachorro Louco, aconteceu por causa de um outro caso. Além dele, também foi preso o ex-bombeiro Luis Cláudio Ferreira Barbosa. Os dois são suspeitos de integrar a quadrilha de milicianos chefiada pelo ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando da Curicica.

Eles foram presos por serem acusados da autoria dos homicídios de um PM e um ex-PM no sítio de Orlando, em Guapimirim, na Baixada Fluminense, em fevereiro do ano passado, a mando do chefe da quadrilha de milicianos. A informação sobre o envolvimento dos dois partiu do mesmo delator que apontou que o ex-PM Alan Nogueira estava no carro dos executores.

Caso Marielle: Curicaca deve ficar preso no RN por 1 ano

A Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro determinou que Orlando Curicica, um dos investigados pela morte da vereadora Marielle Franco, fique preso por um ano no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Em sua decisão, o juiz Rafael Estrela afirma que a permanência de Orlando Curicica no Rio de Janeiro poderia causar fortalecimento de seus laços com a sua quadrilha — uma milícia na Zona Oeste da capital. E que ele poderia até fugir.

Além disso, Estrela diz que informações da ligação dele com o assassinato de Marielle foram confirmadas pela Divisão de Homicídios do Rio.

Anistia critica “ineficácia” de autoridades no caso Marielle

Na semana em que o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes completa quatro meses, a Anistia Internacional no Brasil divulgou hoje (12) um comunicado. A nota critica as instituições do Sistema de Justiça Criminal Brasileiro por ainda não terem chegado a uma solução para os crimes.

“Após quatro meses, a não resolução do assassinato de Marielle Franco demonstra ineficácia, incompetência e falta de vontade das instituições do Sistema de Justiça Criminal brasileiro em resolver o caso. É urgente o estabelecimento de um mecanismo externo e independente para monitorar essa investigação”, afirmou Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional, que também pediu que as autoridades quebrem o silêncio e voltem a se comprometer publicamente a encontrar os responsáveis pelos assassinatos.

“A não solução do caso demonstra de forma inconteste a falta de compromisso do Estado brasileiro com seus defensores e defensoras de direitos humanos”, disse.

MP e polícia negociam delação de ex-PM no caso Marielle

O ex-PM e miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando de Curicica, está negociando um acordo de delação premiada com a Polícia Civil e com o MP do Rio, informa O Globo

Preso em Bangu 1 sob a acusação de chefiar uma milícia na zona oeste do Rio, o x-PM foi acusado por uma testemunha de estar envolvido no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, no dia 14 de março.

Dois PMs no assassinato de Marielle

Dois PMs – um deles na ativa – participaram do assassinato de Marielle Franco.

Segundo O Globo, eles foram identificados pelo motorista de um dos mandantes do crime:

“Um policial lotado no 16º BPM (Olaria) e um ex-PM do batalhão da Maré participaram da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, de acordo o depoimento da testemunha-chave do crime — a mesma que envolveu o vereador Marcello Siciliano no caso. A dupla, segundo ela, estava, com outros dois homens, no Cobalt prata usado na execução.”

Os outros dois assassinos, de acordo com o delator, são ligados ao miliciano Orlando de Cucirica:

“O Globo apurou que esses dois homens já se envolveram, em junho de 2015, em outra execução com características semelhantes à de Marielle, também a mando de Orlando de Curicica, de acordo com o Ministério Público do Rio.

Os nomes dos acusados estão sendo preservados para não atrapalhar as investigações. Em 2015, segundo a denúncia, o grupo matou, com tiros na cabeça, um homem que alugou um terreno na área de influência de Orlando, para instalação de um circo, sem autorização prévia do miliciano.”

Faltam peças importantes para revelar morte de Marielle

Ainda faltam muitas peças para completar o quebra-cabeça da morte da vereadora Marielle Franco, do PSOL. As revelações de um delator que acusa o vereador Marcello Siciliano (PHS) e um ex-PM preso, Orlando Oliveira de Araújo, ainda precisam ser confirmadas pelas autoridades policiais.

Há indícios de mais gente envolvida no crime. Cinco câmeras da Secretaria de Segurança Pública que ficavam no trajeto pecorrido por Marielle foram desligadas entre 24h e 48h antes do assassinato. Isso levanta suspeita sobre eventual uso de pessoal da ativa da polícia.

É preciso também dar respostas às acusações de violência policial denunciadas por Marielle na véspera de sua morte. Ela relatou abusos do 41º Batalha da Polícia Militar do Rio, que opera na região de Acari. Essas acusações contra policiais têm relação com o assassinato? Ainda faltam muitas respostas para esclarecer o crime.

Delator de caso Marielle afirma que está jurado de morte

A testemunha disse que decidiu procurar a Polícia Federal para contar o que sabe porque está jurada de morte pelo miliciano Orlando Oliveira de Araújo, que cumpre pena na Cadeia Pública Bandeira Stampa, conhecida como Bangu 9. Segundo o delator, Orlando acredita que sua prisão no ano passado, feita pela Subsecretaria de Inteligência da Secretaria Segurança, pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), é resultado de uma denúncia feita por ele.

O delator admitiu que instalava TV a cabo clandestina com dois policiais militares na comunidade da Boiúna, em Jacarepaguá. Até que Orlando assumiu todo o controle da favela há cerca de dois anos, obrigando a testemunha a trabalhar para a quadrilha. Segundo ele, a milícia na Boiúna fatura R$ 30 mil por mês com a exploração de “gatonet”, venda de gás e mototáxis.

O GLOBO acompanhou o caso do delator desde o início. Em 24 de abril, ele e o seu advogado foram à Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá. Alegou que não confiava na Polícia Civil. Quando o delator contou os detalhes por trás do crime de Marielle, a PF decidiu acionar o delegado Rivaldo Barbosa, chefe da Polícia Civil. No dia 30 de abril, com a garantia de que receberia proteção, a testemunha prestou o primeiro depoimento ao delegado Giniton Lages, da Divisão de Homicídios (DH), responsável pelas investigações do assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes.

Vereador e miliciano estão envolvidos no assassinato da vereadora Marielle

Testemunha chave, que está ameaçada por milícia da Zona Oeste, fez revelações à polícia sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes. Em três depoimentos, cujo teor foi obtido com exclusividade pelo GLOBO, ela relatou reuniões entre um miliciano, que hoje está preso em Bangu 9, e um político do Rio. As conversas, que tratavam dos prejuízos causados pelo combate da vereadora ao avanço de grupos paramilitares em comunidades de Jacarepaguá, começaram ainda no ano passado. Nos depoimentos, além do político e do chefe da milícia, também foram mencionados os nomes de outros integrantes do bando, que teriam participado da execução.

O Globo

Assassinos de Marielle podem ter sido assassinados

Os assassinos de Marielle Franco podem ter sido assassinados.

Os agentes que investigam o crime, como disse O Antagonista, suspeitam de uma queima de arquivo.

Diz O Globo:

“Vestígios encontrados numa das balas usadas no duplo homicídio serão confrontados com marcas dos dedos de dois homens mortos esta semana. Ambos eram suspeitos de ligação com grupos criminosos da Zona Oeste. Investigadores suspeitam que houve uma queima de arquivo (…).

No último domingo, o líder comunitário Carlos Alexandre Pereira Maria, o Alexandre Cabeça, de 37 anos, foi executado com vários tiros dentro de um carro na localidade da Boiúna, na Taquara. Ele era colaborador de Marcello Siciliano (PHS), um dos vereadores chamados pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil para prestarem depoimentos sobre Marielle. No boletim da ocorrência feito pela PM, consta que Alexandre Cabeça era conhecido como chefe da milícia da comunidade Lote Mil.

Além de Alexandre Cabeça, o subtenente reformado da PM Anderson Cláudio da Silva, de 48 anos, executado terça-feira à noite no Recreio, terá as digitais comparadas com a encontrada na bala usada no ataque que resultou na morte da vereadora e de seu motorista. Ele foi atingido por dezenas de tiros de pistolas e fuzis no momento em que entrava em seu carro, um BMW blindado, na Praça Miguel Osório. A polícia suspeita que ele tinha envolvimento com a contravenção.”

As duas testemunhas do assassinato de Marielle e Anderson

O Globo localizou duas alegadas testemunhas do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março no Rio de Janeiro.

Elas estavam a cerca de 15 metros do local onde um Cobalt prata fechou o Agile branco, que quase subiu o meio-fio. Uma deles disse ao jornal.

Execução de Marielle e Direitos Humanos são temas de debate na Assembleia

A Assembleia Legislativa promoveu debate, na tarde desta sexta-feira (23), sobre a execução da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e sobre a defesa dos Direitos Humanos no Rio Grande do Norte e no Brasil. A proposição foi do deputado Fernando Mineiro (PT) e, segundo ele, a audiência pública representou um ato de “solidariedade, de resistência e de repúdio à violência”.

“A fala de todos os participantes deixou claro que a morte da Marielle foi uma tentativa de nos calar, mas durante a audiência e no dia a dia estamos fazendo exatamente o oposto: estamos falando, denunciando e exigindo justiça. Foi um momento também para conscientizarmos a sociedade sobre o que está acontecendo e nos unirmos em torno dessa luta”, argumentou o parlamentar.

(mais…)

Audiência pública vai debater execução de Marielle, Direitos Humanos e Democracia no Brasil

A Assembleia Legislativa promove nesta sexta-feira (23) audiência pública com o tema “a execução de Marielle e a defesa dos Direitos Humanos e da Democracia no Brasil”. O debate, proposto pelo deputado Fernando Mineiro (PT), acontece no auditório da Casa Legislativa, a partir das 15h30. Para o parlamentar, a audiência será um ato de “solidariedade, resistência e repúdio à violência”, oportunidade para discutir medidas em favor da preservação dos direitos humanos.

“É um chamamento para que a gente enfrente esses tempos tão duros de forma unida, de frente, fazendo as denúncias desses abusos. Não conhecia a Marielle pessoalmente, mas gostava de sabê-la viva, negra, mulher, destemida. Militante pelo sagrado direito humano à vida, à felicidade. Parceira de rebeldia e sonhos. Sua covarde execução me dói, entristece e revolta”, afirma Mineiro.

A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados no último dia 14, na região central do Rio de Janeiro. A principal linha de investigação da Divisão de Homicídios do Rio aponta que os dois foram vítimas de execução. A parlamentar tinha sido escolhida relatora da comissão responsável por acompanhar a intervenção militar no RJ e vinha denunciando a violência da PM contra negros das favelas do Rio de Janeiro.

A secretária de Mulheres do Partido dos Trabalhadores no RN, Divaneide Basílio, enxerga a audiência pública como uma forma de manter o assunto em evidência. Para ela, o assassinato da vereadora carioca simboliza a morte de muitas outras pessoas que lutam pela democracia e justiça social.

“É uma tentativa de nos calar, mas nós estamos fazendo o oposto disso: estamos falando, denunciando, exigindo justiça. A audiência pública não será só um ato de solidariedade, mas um processo educativo para a sociedade sobre o que está acontecendo no país”, argumentou.

Foram convidados para o debate representantes do Conselho Estadual de Direitos Humanos do Rio Grande do Norte, Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Centro de referência em Direitos Humanos da UFRN, partidos políticos comprometidos com os direitos humanos e instituições religiosas.

Manifestantes cobram resolução do caso Marielle e protestam contra feminicídios no RN

Manifestantes se reuniram na tarde desta terça-feira (20) no cruzamento entre as avenidas Senador Salgado Filho e Bernardo Vieira, em Natal, para cobrar resolução do inquérito do assassinato da vereadora Marielle Franco. Além disso, o ato também protestou contra os casos de feminicídio registrados no Rio Grande do Norte nesta segunda (19), ocorridos um em Natal e o outro na região Oeste.

Não houve divulgação oficial da quantidade de participantes. As pessoas que compareceram ao protesto levaram cruzes e acenderam velas em homenagem às vítimas. Estavam presentes membros de partidos políticos, de movimentos feministas e outras representações sociais.

O ato foi o segundo em homenagem à vereadora do PSOL morta no Rio de Janeiro a ser realizado em Natal. Nesta terça (20), completa sete dias do homicídio de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

“Nunca vi um policial reclamar de Marielle”

Rodrigo Pimentel, que inspirou o Capitão Nascimento de “Tropa de Elite”, disse ao Valor que Marielle Franco pode ter sido executada por traficantes, milicianos ou policiais.

Não opinião dele, porém, se o objetivo dos assassinos fosse causar um grande impacto contra a intervenção federal, o alvo não teria sido a vereadora:

“Seria Freixo, Jean Wyllys, Chico Alencar, Ignacio Cano, Luiz Eduardo Soares. Conheci a Marielle há cinco meses. Era doce, agradável, simples. Mas não era uma pessoa emblemática. Nunca vi um policial reclamar dela. O que ela denunciava não fazia marola. Não era famosa, pouca gente conhecia”.

 

Carro suspeito de ter sido usado no assassinato de Marielle Franco é apreendido

A Polícia Civil de Ubá apreendeu no final da noite deste sábado (17) um carro suspeito de ter sido usado no assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. A parlamentar foi atingida por quatro disparos na cabeça após sair de um evento no Centro do Rio.

De acordo com o delegado Alexandrino Rosa de Souza, uma denúncia anônima feita à Polícia Civil do Rio de Janeiro indicou a localização do veículo na cidade da Zona da Mata. Uma equipe da polícia do Rio estava a caminho da cidade por volta das 13h30.

Ainda conforme o delegado, o veículo foi encontrado na Rua Rio Grande do Sul que fica no Bairro Distrito Industrial e é sem saída. A via é próxima ao cruzamento com a Rua Nossa Senhora Aparecida.

Desembargadora diz que Marielle ‘estava engajada com bandidos

A desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), afirmou no Facebook que a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada na quarta-feira, estava “engajada com bandidos”. O comentário foi feito como resposta a uma postagem do advogado Paulo Nader, que chamou a parlamentar de “lutadora dos direitos humanos”.

“A questão é que a tal Marielle não era apenas uma ‘lutadora’; ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu ‘compromissos’ assumidos com seus apoiadores”, escreveu a magistrada, que insinuou que a morte da vereadora foi consequência de cobrança de “dívidas”. “Qualquer outra coisa diversa é mimimi da esquerda tentando agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro”, finalizou.

Marielle era amiga de quem?

A vereadora carioca Marielle virou super-estar nacional depois que foi assassinada. Bandidos e policiais são suspeitos. Tudo bem! Ela era mais amiga de bandidos ou policiais?

 

Batalhão que Marielle denunciou foi responsável por 112 homicídios em 2017

Quatro dias antes de ser assassinada brutalmente, a quinta vereadora mais votada da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSol), denunciou a atuação violenta da Polícia Militar dentro do estado. O caso levantou o debate sobre uma possível relação da corporação no crime. Observatório da Intervenção, criado pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, cobrou posição das forças policiais para afastar a suspeita de um envolvimento militar.

A coordenadora do Observatório, Sílvia Ramos, caracterizou o crime como “assassinato político”. “A PM precisa dar respostas imediatas, que façam cessar suspeitas sobre atuação de seus policiais”, escreveu. Marielle havia assumido, no último dia 28, a relatoria de uma comissão criada na Câmara Municipal para acompanhar a intervenção federal no Rio. Em 10 de março, ela postou nas redes sociais uma crítica aos militares: “O 41° Batalhão da Polícia Militar do Rio está aterrorizando e violentando moradores de Acari”. Conhecido como Batalhão da Morte, o 41º BPM é responsável por 112 assassinatos decorridos de supostos confrontos com a polícia em 2017, e somente em janeiro de 2018, já foram registradas nove ocorrências.

Velório de Marielle Franco mobiliza milhares de pessoas na Cinelândia

Milhares de pessoas acompanham o velório de Marielle Franco (PSOL), assassinada na noite da quarta-feira, no Centro do Rio. O corpo da vereadora chegou à Câmara Municipal de Vereadores, na Cinelândia, sob fortes aplausos.

Ela era aguardada ao som de “Eu sozinha ando bem, mas com você ando melhor, companheira me ajuda, que eu não posso andar só”, cantado pela multidão presente, além de gritos de “quem mexeu com a Marielle atiçou o formigueiro” e “Marielle, presente!”. O nome do motorista Anderson Pedro Gomes também foi entoado.

Vereadora do PSOL, Marielle Franco é morta a tiros no Rio

A vereadora Marielle Franco foi morta a tiros na Rua Joaquim Palhares, Região Central do Rio, na noite desta quarta-feira (14).

De acordo com a policiais do 4° BPM (São Cristóvão), ela foi baleada dentro de um carro. Ela e um motorista morreram no local. Por volta das 22h15, o deputada federal Marcelo Freixo (PSOL) estava indo para o local.

Segundo as primeiras informações da PM, bandidos em um carro emparelharam ao lado do veículo onde estava a vereadora e dispararam. Eles fugiram sem levar nada. O caso vai ser investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DH).

Marielle foi a quinta vereadora mais votada do Rio nas eleições de 2016 com 46.502 votos. Socióloga formada pela PUC-Rio e mestra em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), teve dissertação de mestrado com o tema “UPP: a redução da favela a três letras”. Trabalhou em organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm). Coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao lado de Marcelo Freixo.

G 1

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