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Promotoria e Gabinete de Intervenção rejeitam passar caso Marielle à PF

A sugestão do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, de transferir para a Polícia Federal as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes irritou o Gabinete de Intervenção no Rio de Janeiro e o Ministério Público estadual.

Os dois órgãos ressaltaram que, por causa da intervenção decretada em fevereiro pela Presidência da República, a área de segurança do estado já está sob o comando federal.

“A integração dos órgãos de segurança pública do estado com a Polícia Federal já está consolidada, particularmente na área de inteligência”, afirma nota do Gabinete de Intervenção, comandado pelo general Walter Braga Netto.

Ministério autoriza permanência da força de intervenção em presídios do RN

O Ministério Extraordinário da Segurança Pública publicou portaria na edição desta sexta-feira (13) do Diário Oficial da União que prorroga por mais 30 dias a permanência da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), no Rio Grande do Norte, para atuar em atividades e serviços de guarda, vigilância e custódia de presos nas unidades prisionais do Estado.

O efetivo atua no Rio Grande do Norte desde o dia 27 de janeiro de 2017, solicitada pelo Governo do Estado, após o massacre na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, quando uma briga entre facções criminosas deixou 26 detentos mortos.

Desde então, os prazos de permanência da equipe vem sendo prorrogados, anteriormente pelo Ministério da Justiça e, agora, pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública.

A prorrogação anterior ocorreu no dia 18 de abril deste ano. O Ministério e o Governo do Estado não divulgam qual o efetivo autorizado para as ações no Sistema Penitenciário do RN.

Intervenção na segurança do Rio virou um fiasco

Em fevereiro, quando seu governo derretia, Michel Temer tirou da cartola a intervenção na segurança do Rio. Disse que derrotaria o crime organizado e as quadrilhas. Passados quatro meses, com o governo já em estado líquido, aquilo que Temer chamava de “jogada de mestre” revelou-se um tiro no pé. Comunidades pobres do Rio continuam sob fogo cruzado. Acaba de descer à cova o corpo do menino Marcos Vinícius, 14 anos, morto a caminho da escola, numa operação policial. E a morte da vereadora Marielle Franco completa cem dias como um símbolo da ineficiência do Estado diante do crime.

O mesmo Temer que falou grosso contra os bandidos do asfalto lidera o MDB, partido que mantém nos seus quadros a bandidagem que saqueou o Rio a partir dos gabinetes refrigerados. Gente como o ex-governador Sérgio Cabral, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o mandachuva da Assembléia Legislativa fluminense Jorge Picciani. Essa quadrilha de estimação recebe de Temer a homenagem do silêncio.

Câmara analisa se PEC de Reforma da Previdência pode tramitar com a intervenção

A CCJ da Câmara se reúne hoje para apreciar se, por causa da intervenção no Rio de Janeorpo, a tramitação da PEC de Reforma da Previdência precisava mesmo ser interrompida.

Trata-se de um recurso de Miro Teixeira, que questionou se a restrição não seria apenas para a promulgação, podendo a proposta ser debatida nas comissões e até mesmo no plenário da Câmara, já que seria necessária ainda a aprovação do Senado.

Na ocasião, Rodrigo Maia havia entendido que ela poderia ser analisada na CCJ e na comissão especial, inclusive, com a realização de audiências públicas. Somente não poderia ser votada em plenário.

Plano estratégico da intervenção federal prevê contratação de militares da reserva

O Interventor Federal, General Braga Netto, entregou nesta quinta-feira ao presidente Michel Temer, o Plano Estratégico da Intervenção Federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro.

O documento, de oitenta páginas, prevê, entre outras medidas, a contratação de militares da reserva para atuar nas polícias, a modernização do sistema prisional, a homologação de concursos, além da compra de equipamentos.

Por que a intervenção militar é uma péssima ideia?

Nos últimos dias, com a resiliência da greve dos caminhoneiros, ganhou corpo em alguns segmentos da população, influenciadas por correntes no WhatsApp, a ideia de uma Intervenção Militar para resolver “a bagunça no país”.

Os adeptos dessa alternativa parecem ter pouco apreço pelos direitos humanos, diversas vezes violados através de censura, tortura e mortes ocorridas durante o Regime Militar no Brasil, entre 1964 e 1985. Desta forma, faz-se necessário argumentar, tanto pela via institucional quanto econômica o quanto essa ideia apenas agravaria nossos problemas.

Inicialmente, é preciso dizer que ao contrário do que pregam narrativas políticas, o Brasil vive em um Estado Democrático de Direito. Embora não funcionem perfeitamente, nossas instituições cumprem o papel que lhes foi designado pela Constituição. Há pleno exercício das liberdades políticas, com direito à livre expressão e manifestação. Só para ficar em um exemplo recente, caso estivéssemos em um Estado de Exceção, o ex-Procurador-Geral da República Rodrigo Janot teria sido preso por conspiração contra o governo, devido ao conteúdo da delação premiada da JBS.

O episódio descrito demonstra um fortalecimento institucional do Brasil. E esse fortalecimento é crucial para criar um ambiente de previsibilidade nos negócios. Se partíssemos para uma nova aventura com intervenção militar, entraríamos de novo num mar de incertezas, com prováveis mudanças na Constituição, e nos diversos marcos regulatórios do país. Isso sem contar as sanções internacionais as quais seríamos submetidos com um governo anti-democrático.

Cabe lembrar, também, que algumas das distorções que enfrentamos atualmente decorrem dos excessos dos anos de chumbo no Brasil. Entre as quais, a estabilidade do servidor público e a vitaliciedade de ministros do STF. A Constituição de 1988, feita logo após o fim da ditadura, tornou caríssima a demissão de um servidor público, a não ser por motivos extremamente específicos.

Tudo para evitar perseguição política e garantir a liberdade política dos servidores. Desta forma, servidores mantém-se no cargo mesmo sem metas de produtividade, conquistando reajustes salariais por tempo de serviço e aposentando-se cedo (idade média de 50 anos), para receber uma polpuda aposentadoria, a qual, para aqueles que ingressaram no serviço público federal antes de 2003, correspondia ao último salário da ativa. Não há Previdência pública que aguente com essas regras.

Além disso, ao final do governo Figueiredo, a dívida pública alcançava mais da metade do PIB nacional, comprometendo seriamente o orçamento público. Para que o governo pudesse manter-se financiável, a solução foi imprimir dinheiro, com a inflação anual chegando a quatro dígitos em plena recessão econômica. A estabilidade monetária só foi obtida, a duras penas, após o Plano Real, em 1995 e com a adoção do tripé macroeconômico, em 1999.

Se estamos descontentes com a qualidade de nossas instituições, devemos muda-las através do caminho democrático das eleições, que ocorrerão dentro de quatro meses. Por isso, é fundamental que os candidatos tenham responsabilidade e sejam honestos ao apresentar e debater sobre os problemas enfrentados pelo país atualmente. Sem debater profundamente a regra de ouro, o teto de gastos, a nova regra de reajuste do salário mínimo e as bases de uma reforma da Previdência, dificilmente o novo governo terá a legitimidade necessária para tratar dessas questões inexoráveis já no primeiro ano de governo, culminando em novo clima de instabilidade política.

A Constituição prevê a possibilidade de uma intervenção militar?

Na últimas semanas, com a crise provocada pelo movimento grevista de caminhoneiros em todo o país, voltaram a surgir nas redes sociais e em faixas espalhadas nas estradas pedidos por uma certa “intervenção militar constitucional”, que daria a membros das Forças Armadas o poder para governar o país. Mas, apesar do uso do termo “constitucional”, tal medida não tem nenhum fundamento jurídico. Na realidade, demandas do tipo são baseadas em interpretações equivocadas da Constituição, segundo juristas.

De acordo com os especialistas, diferentemente do que argumentam militantes polítcos que defendem a intervenção, a Constituição não prevê qualquer cenário em que militares possam assumir o poder, ainda que com missão e prazo delimitados.

A hipótese de uma intervenção também é rechaçada pelos comandantes das Forças Armadas, que citam os riscos de um retrocesso institucional no país.

“Qualquer intervenção em que os militares assumam o poder equivaleria a uma ruptura institucional e a um golpe de Estado”, diz Daniela Teixeira, vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Distrito Federal.

‘Limpeza ética’
Em grupos de apoiadores da greve no WhatsApp e no Facebook, além de outros movimentos, são comuns os pedidos por uma intervenção militar temporária, que promova uma “limpeza ética” no governo e conduza o país até a próxima eleição.

Segundo os difusores da ideia, esse tipo de intervenção seria diferente de um golpe ou da imposição de uma ditadura militar.

“Em 1964 as leis eram outras, eram outros tempos”, diz num áudio que circula em grupos de WhatsApp um homem que se identifica como militar da reserva da Aeronáutica. Ele diz que, nos golpes, os militares agem por conta própria. Já em intervenções, segundo ele, “as forças são convocadas a agir pela população” – fator que conferiria legalidade aos atos.

O autor defende a realização de grandes manifestações pró-intervenção pelo Brasil. “Aí teremos o respaldo do mundo e da ONU, senão a ação cai por terra”.

Dólar: Banco Central anuncia nova intervenção

Após o dólar fechar em alta pelo sexto pregão consecutivo hoje (18), o Banco Central anunciou que fará uma oferta adicional de swap cambial, que equivale à venda de dólares no mercado futuro, a partir da semana que vem. Ao todo, serão leiloados 15 mil contratos na próxima segunda-feira (21), entre 9h30 e 9h40, informou a autoridade monetária, em nota.

A data de início dos contratos será no primeiro dia útil após a realização do leilão, informou o BC, que ainda ressaltou que “os montantes das ofertas adicionais de swap poderão ser revistos” e que o órgão “se reserva o direito de realizar atuações discricionárias, caso seja necessário”.

Além do leilão adicional de swap, o Banco Central dará continuidade à rolagem integral dos contratos que vencem em 1º de junho. A medida já vinha sendo adotada ao longo dessa semana, em que o dólar acumulou alta de 3,85% frente ao real.

A nota do BC ressalta que sua atuação no mercado cambial é separada de da política monetária, numa clara referência à decisão dessa semana do Conselho de Política Monetária de manter a taxa básica de juros da economia (Selic) em 6,5%. A medida foi interpretada como uma tentativa de evitar efeitos da inflação em decorrência da valorização do dólar, que pode encarecer produtos e serviços importados em moeda estrangeira.

“O Banco Central reitera que eventuais impactos de choques externos sobre a política monetária são delimitados por seus efeitos secundários sobre a inflação (ou seja, pela propagação a preços da economia não diretamente afetados pelo choque)”. De acordo com o BC, os efeitos da alta do dólar “tendem a ser mitigados pelo grau de ociosidade da economia e pelas expectativas e projeções de inflação ancoradas nas metas. Não há, portanto, relação mecânica entre o cenário externo e a política monetária”, conclui a nota.

Agência Brasil

A intervenção que virou mico

Prestes a completar três meses, a intervenção federal no Rio se Janeiro não produziu o  efeito desejado pelo Planalto, que era criar na população ao menos uma percepção de maior segurança com a presença do Exército nas ruas. Nem o Exército – talvez acertadamente – foi tanto assim para as ruas, e nem o crime organizado e tráfico se inibiram. Improvisada e sem planejamento, a operação está longe de ser aquela “grande jogada” idealizada pelos marqueteiros do governo.

Temos notícias de tiroteios diários, mortes e balas perdidas, em niveis muito semelhantes aos de antes da intervenção, só que agora com mais visibilidade ainda. Afinal, o estado está sob intervenção federal, ou seja, sob os holofotes da mídia e de todo o Brasil. Cada  morte, cada tiroteio, cada bloqueio de rua, e sobretudo as falhas de planejamento e execução, como a demora na liberação dos recursos federais para as forças da intervenção, têm muito mais visibilidade.

Robinson abre curso de intervenção penitenciária

O governador Robinson Faria participou nesta segunda-feira, 30, da abertura do I Curso de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário (CIRRC) para 51 agentes e policiais estaduais e federais. Esta é a primeira vez que o curso é realizado no Rio Grande do Norte, uma ação do Governo do Estado através da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc).

O curso vai preparar pessoal para pronta intervenção nas diversas situações da rotina carcerária no Sistema Penitenciário. Para realizar o curso, se inscreveram 140 agentes do RN e de outros 14 estados do país. Deste total foram selecionados 51, de nove estados: RN, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Roraima, Rondônia, Alagoas, Bahia e Acre.

“Vivemos um momento difícil no Brasil e nos Estados. Nunca tivemos uma política pública de segurança, o crime organizado cresceu e se fortaleceu, o tráfico de drogas está em todo lugar. Agora estamos pagando a conta. E isto exige muito de nós, governantes, mas também de toda a sociedade. Aqui no Rio Grande do Norte enfrentamos e vencemos a crise do sistema penitenciário. Investimos na recuperação e construção de presídios, aquisição de equipamentos e veículos, valorizamos os policiais com a efetivação das promoções e realizamos concurso público para contração de 571 agentes. Agora estamos treinando agentes e policiais como vocês que estão aqui hoje, que vão contribuir muito para vencermos também a crise da segurança pública e dar tranquilidade à população”, afirmou Robinson Faria.

(mais…)

A intervenção de Lula

Lula vai seguir viajando pelo país, “apesar das animosidades que enfrentou na região Sul”, registra a colunista social da Folha.

“Na segunda (2) ele estará no Rio de Janeiro para o lançamento da candidatura de Celso Amorim ao governo e um ato de desagravo.”

Por culpa do STF, que impediu sua prisão, Lula vai tumultuar ainda mais o Rio.

Intervenção no PRB vai tirar partido do grupo de Robinson

Com a iminente intervenção no PRB, que filiará o presidenciável Flávio Rocha, o partido deverá deixar a base do governo Robinson Faria (PSD). Rocha tem planos mais ousados para a sigla no Estado. Possivelmente, a agremiação receberá nomes de peso do empresariado potiguar.

BNDES vai assinar convênio com Gabinete de Intervenção Federal

Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai assinar um convênio de apoio técnico com o Gabinete de Intervenção Federal. O anúncio foi feito hoje (20) pelo presidente do banco, Paulo Rabello de Castro.

O gabinete foi instalado pelo interventor federal da Segurança Pública no Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, e reúne diversos órgãos federais e estaduais de segurança no Centro Integrado de Comando e Controle.

54% dos cariocas apoiam intervenção

O assassinato de Marielle Franco não mudou a opinião dos cariocas sobre a missão militar no Rio de Janeiro.

O Globo citou uma pesquisa do Ideia Big Data, realizada neste sábado e domingo, segundo a qual 54% dos entrevistados são a favor da intervenção; 26%, contra; e 20%, nem contra, nem a favor.

General: crime aumenta importância da intervenção


O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, afirmou nesta sexta-feira (16) que o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), há dois dias, reforça a necessidade da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

“O assassinato aumenta a importância da intervenção”, disse Villas Boas, ao ser questionado pela Folha sobre o impacto do crime na intervenção, durante evento militar em Manaus.

Um mês de intervenção: falta definir orçamento

Um mês após assumir o comando da segurança pública no Rio, o governo federal ainda não definiu quanto será necessário para financiar as ações dos interventores, nem como os recursos serão obtidos. A equipe econômica do governo não recebeu nenhum pedido dos militares, que estão à frente da operação.

O ministro Raul Jungmann quer dinheiro para a nova pasta da Segurança Pública, mas ainda não disse quanto. Ficou de apresentar estudos na próxima semana.

Ou intervenção ou braços do crime organizado

Para responder aos que dizem que o assassinato da vereadora Marielle Franco colocou em xeque a intervenção, aliados do presidente Michel Temer têm discurso pronto.

Ou o governo segue com a operação, ou o Rio sucumbe ao crime organizado, dizem.

Em encontro com os deputados Hugo Leal (PSB-RJ) e Laura Carneiro (DEM-RJ) nesta sexta (16), o interventor do Rio, general Walter Braga Netto, garantiu prioridade na busca pelos assassinos de Marielle.

Execução de vereadora põe em xeque a intervenção no Rio

Com a execução da vereadora Marielle Franco (PSOL), morta com quatro tiros na cabeça, o crime organizado pôs em xeque a intervenção federal no aparelho de segurança pública do Rio de Janeiro justamente quando ela completa um mês e mal se arrasta.

Porque foi isso o que se passou na noite da última quarta-feira no bairro do Estácio, área central da cidade. Marielle era a vítima ideal para quem pretendia reafirmar seu poder de mando sobre um território carente de lei, ordem e serviços essenciais.

Era mulher, negra, professora universitária, mãe solteira, ativista política e defensora dos direitos humanos. Nascida e moradora de favela, enfrentava sem ódio e sem medo os abusos da polícia e das milícias contra os mais pobres de preferência.

Matá-la seria a melhor maneira de mandar um recado a quem pudesse interessar: “Não vem que não tem. Aqui, mandamos nós”. E não somente mandam como não estão dispostos a deixar de mandar sequer pelo tempo mínimo de vida que ainda resta a este governo.

Se a resposta à ousadia dos criminosos não for rápida, eficaz e convincente, o governo que promoveu uma intervenção amadora e antes de tudo marqueteira, só para dar a impressão de que ainda vive, passará em definitivo à sua fase terminal.

Por Noblat

Garibaldi é a favor da intervenção no RN

O senador Garibaldi Filho (MDB) afirmou ser a favor da intervenção federal na Segurança do RN, caso o Planalto a considere necessária, devido à violência.

Governo prepara novo decreto sobre intervenção

O Globo informa que o governo federal discute um novo decreto sobre a intervenção no Rio, para ajustar as diretrizes da medida ao recém-criado Ministério da Segurança Pública.

Michel Temer, Raul Jungmann e o interino da Defesa, Joaquim Silva e Luna, querem definir os recursos destinados à intervenção e à nova pasta, assim como garantias jurídicas para a equipe que vai atuar na segurança pública do Rio.

“Como a intervenção ocorre ao mesmo tempo em que já havia uma ação de Garantia da Lei e da Ordem desde o ano passado, o esforço do governo agora é em deixar bem delimitados os escopos de atuação de cada autoridade.”

A intervenção dos drones

No âmbito da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a Força Aérea está realizando o levantamento eletrônico de áreas estratégicas do Rio por meio dos aviões sem piloto do Esquadrão Hórus, transferidos da base de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, informa O Globo.

Comandante do Exército quer que Justiça ‘coopere’ em intervenção

Em artigo à seção Página Aberta de VEJA desta semana, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, fala sobre suas expectativas a respeito da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, decretada pelo presidente Michel Temer há uma semana.

Villas Bôas entende ser “fundamental” ao sucesso da empreitada que o interventor nomeado, general Walter Braga Netto, “disponha de todos os meios necessários — sejam eles de ordem financeira, material, pessoal e, principalmente, legal, que só poderão ser disponibilizados se houver o comprometimento e a ação diligente dos três poderes constitucionais”.

Do Poder Judiciário, o comandante do Exército diz esperar uma “cooperação efetiva visando a garantir a segurança jurídica necessária às tropas”. “É importante que medidas legais, em caráter excepcional, sejam estabelecidas para que os militares possam atuar com maior efetividade e obtenham os resultados almejados pela sociedade, sempre respeitando as garantias constitucionais”, afirma Eduardo Villas Bôas.

Temer: aposta total na intervenção

O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (23) que se a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro não der certo, não deu certo o governo, “porque o comandante supremo das Forças Armadas é o presidente da República”. A declaração ocorreu durante entrevista ao jornalista Luiz Datena, da Rede Bandeirantes.

O presidente diz ter “absoluta convicção” de que terá sucesso com a medida. “É um jogo de alto risco, mas é um jogo necessário”.

Michel Temer reiterou que as Forças Armadas nada mais fazem que obedecer o seu comandante supremo, “se não der certo, foi o governo que errou, não foram as Forças Armadas”.

O presidente disse que uma intervenção total no Estado foi até cogitada, mas foi descartada por ser uma ação muito radical, pois em uma intervenção total, o governo estadual pode ser afastado. “Claro, foi cogitado num primeiro momento, mas logo afastei a ideia por que seria uma coisa muito radical, e logo refutei”.

Temer ressaltou que a intervenção no Rio de Janeiro não é militar, “É uma intervenção civil, administrativa, com a presença dos militares”. E que não existe nenhuma pretensão eleitora com a medida

No Rio, 84% aprovam intervenção, diz pesquisa

Pesquisa do Ibope encomendada pelo governo de Michel Temer mostra que, no Rio de Janeiro, 84% dos entrevistados aprovam a intervenção decretada na semana passada, relata o G1.

A margem de erro do levantamento é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.

O resultado é muito semelhante ao da pesquisa nacional feita pelo instituto em 16 de fevereiro, dia em que o governo federal decretou a intervenção. Na ocasião, 83% dos ouvidos pelo Ibope se declararam favoráveis à medida.

Intervenção: PT sentiu a tacada certeira de Temer

Integrantes de partidos da base de Temer que veem com desconfiança qualquer tentativa de o presidente melhorar sua avaliação ficaram convencidos de que ele deu uma tacada certeira com a intervenção federal do Rio ao verem a reação dos petistas.

A repercussão da ação acendeu uma luz amarela no PT. A pedido do ex-presidente Lula, Fernando Haddad, coordenador do programa de governo da sigla, se debruçará na formulação de propostas de combate ao crime e à violência até o início da caravana pelo Sul.

Já Henrique Meirelles (Fazenda) decidiu acenar com clareza para a sucessão presidencial em um gesto calculado. O raciocínio é simples: enquanto o presidente Michel Temer não disser com todas as letras que será candidato à reeleição, ele vai se colocar como postulante ao Planalto.

Intervenção no Rio Grande do Norte

Já chegam ao Palácio do Planalto pedidos extraoficiais de intervenção federal na Segurança do Rio Grande do Norte. Por enquanto, ninguém defende abertamente, mas o ministro da Defesa, Raul Julgman, adiantou que RN e Ceará estão “na fila” para serem contemplados.

Fátima Bezerra crítica intervenção na Segurança do Rio

A senadora Fátima Bezerra, em discursos no Senado, criticou o decreto de intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro, segundo ela, uma ação política e midiática, e defendeu a implementação de um sistema Nacional de Segurança Pública.

Senado também aprova intervenção federal no Rio

O Senado aprovou no fim da noite desta terça-feira (20), por 55 votos a 13 (1 abstenção), o decreto que autoriza intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro. O decreto vai a publicação no “Diário Oficial da União”.

A intervenção federal foi assinada pelo presidente Michel Temer na última sexta-feira (16). A medida passou a vigorar imediatamente, mas, para continuar valendo, precisava do aval da Câmara e do Senado.

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