Senador não sabe se dá parabéns ou pêsames ao ex-comandante do BEC de Caicó que assumiu os Transportes

“Não sei se te dou os parabéns ou meus pêsames”. Esse foi o tom da fala do senador Clésio Andrade (PR-MG), hoje, na sabatina do general Jorge Fraxe e de Tarcísio Gomes de Freitas, indicados respectivamente para a Direção Geral e para a Direção Executiva do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

O senador Clésio Andrade, que também preside a Confederação Nacional do Transporte (CNT), afirmou que o problema do DNIT e do Ministério dos Transportes está na área econômica do governo. O senador disse ainda que a ineficiência do órgão é causada pelo baixo investimento e citou o exemplo dos outros países integrantes do BRICS.

“Os países que fazem parte dos BRICS investem de R$ 100 Bi a R$ 150 Bilhões por ano, a China, que é um caso a parte, investe 500 Bilhões por ano. Hoje, o Brasil precisa investir em transporte (rodoviária, hidroviário e ferroviário) cerca de R$ 250 bilhões, valor cinco vezes maior do que está disponível”, afirma o senador mineiro.

Clésio alertou que, sem dinheiro, o país não chegará a lugar nenhum e lembrou o exemplo de JK. “Nós esquecemos um exemplo muito claro que é do presidente Juscelino Kubitschek. Quando ele investiu em energia e transporte, enxergou que não se consegue ter um crescimento econômico sem investimento prévio”.

A saída para falta de dinheiro do Governo Federal, apontou Clésio, podem ser as Parcerias Público-Privada (PPP’s). “Nós podemos resolver todos os problemas do transporte com essas parcerias, a questão é a seguinte: o governo tem coragem de fazer isso? Vocês que estão indo pro DNIT vão enfrentar essa situação? Caso contrário, vamos continuar discutindo sempre os mesmos problemas no transporte”.

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