Sem cortar despesas desnecessárias, a inflação volta, alerta Henrique Meirelles

De fora do governo Lula, o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles segue dando seus pitacos à distância sobre a gestão que assume no dia 1º de janeiro. “Promulgada a PEC da Transição pelo Congresso Nacional, o próximo desafio do futuro governo do presidente Lula será bem mais duro do que foi a negociação para aprova-la“, alertou Meirelles em uma série de postagens em seu perfil no Twitter.

“É muito importante também que a licença para gastar além do teto seja temporária. O governo precisa se debruçar logo sobre a proposta da lei complementar que vai estabelecer, até agosto, uma nova âncora fiscal”, segue o ex-ministro, que pediu voto para Lula no segundo turno e esteve cotado para assumir a Fazenda mais uma vez, até a escolha de Lula por Fernando Haddad.

Segundo Meirelles, “a mensagem de responsabilidade fiscal que virá desses próximos passos vai definir o que o país poderá esperar da economia nos quatro anos do novo governo”. Ele finaliza: “É fundamental atender à demanda social e socorrer os brasileiros mais necessitados. Mas fazer isso sem cortar despesas desnecessárias significa arriscar a volta da inflação, da volatilidade cambial e do adiamento dos investimentos privados e, portanto, do crescimento e criação de empregos”.

O Antagonista

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