O Candidato do PL ao Senado, Rogério Marinho, afirmou nesta segunda-feira (5) que vai processar o adversário Geraldo Pinho (Podemos), correligionário do Candidato ao Governo do Estado Capitão Styvenson.
Em entrevista à 98 FM, Rogério afirmou que vai levar Geraldo Pinho à Justiça para que o candidato do Podemos explique a acusação de que o ex-ministro teria “vendido” a primeira suplência da chapa do Senado para o empresário Flávio Azevedo (PL).
“Ele vai responder na Justiça. A leviandade precisa ser combatida da forma que a justiça nos assegura, nos assevera. As pessoas são responsáveis pelo que dizem. Evidentemente, ele tem todas as condições de provar o que está falando. Ele deve ter os elementos, os documentos que comprovam essa afirmação mentirosa, leviana, apressada e açodada, de quem quer chamar atenção para sua candidatura”, afirmou Rogério, ao programa 12 em Ponto.
Durante participação no 12 em Ponto em 1º de setembro, Geraldo Pinho comentou o fato de Rogério Marinho já ter recebido quase R$ 1 milhão em doações, sendo a maior delas – de R$ 460 mil – do empresário Sérgio Azevedo, filho de Flávio Azevedo, 1º suplente na chapa.
Para Geraldo, a doação é “um negócio meio escandaloso”.
“Será que isso não é um acordo de primeira suplência? ‘Se Bolsonaro for reeleito, eu não vou ser Senado. Vou ser ministro e você assume’. Tem que ter bom senso e tem que ter a inteligência de poder ver nas entrelinhas. É legal, mas será que conceitualmente é moral? No meu ponto de vista, não. Será que ele seria primeiro suplente se não chegasse com esse montante? Não é 5, não é 50, não é 500 reais. É uma filantropia? Não é uma coisa normal, simples. A gente não pode pensar que é por coisas republicanas e democráticas”, afirmou Geraldo Pinho.
Perguntado se Flávio Azevedo, em sua opinião, teria “comprado” a primeira suplência, Geraldo disse: “Poderíamos usar, entre aspas, esse verbo. Para mim, fica muito claro”.