RN abriu 1.415 novas vagas de emprego com carteira assinada em março

Foram abertas em março 1.415 novas vagas de emprego formal, aquele com carteira assinada. Com isso, o acumulado nos primeiros três meses de 2024 subiu para 2.839 e nos últimos doze meses, 25.290. Os dados são do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – divulgados nesta terça-feira 30 pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O saldo do mês de março/24 é o maior da série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020. Em março de 2021, quando a economia começou a ser reerguer, após as dificuldades impostas pela pandemia da Covid, o saldo foi de 1.212 vagas; no mesmo mês de 2022, o número de demissões superou o de contratações, produzindo saldo negativo de (-1.427); em março do ano passado também houve saldo negativo (-82).

De acordo com o Caged, o estoque de empregos celetistas no Rio Grande do Norte é de 504.760. O salário médio de admissão em março foi de R$ 1.695,30. O setor que mais abriu postos de trabalho no RN, em março, foi o de Serviços (2.535 vagas), seguido pelo Comércio (954) e Construção Civil (628). No acumulado do ano, o setor de serviços é o destaque, com 4.784 postos de trabalho abertos. Com 1.256 vagas abertas nos três primeiros meses do ano, a construção ultrapassou o comércio, cujo saldo positivo é de 1.181 vagas no trimestre.

Natal, Mossoró, Parnamirim, Assu e Currais Novos, pela ordem, foram os municípios que mais abriram postos de trabalho. Na outra ponta, o de saldo negativo, estão Baía Formosa e Arês, em função das dispensas realizadas pelo segmento da Agricultura.

O saldo de empregos celetistas vem se somar a outros indicadores de melhoria da qualidade de vida no RN, como a segurança alimentar. De acordo com o IBGE, a proporção de domicílios potiguares em que as famílias têm acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e quantidade, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, subiu de 59%, em 2018, para 66,6% em 2023, enquanto à de domicílios em situação de insegurança alimentar grave caiu de 7,6% para 4,9%.

O Caged foi criado em 1965 como instrumento de acompanhamento e fiscalização do processo de admissão e dispensa de trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Em 1983 passou a ser usado como banco oficial de dados de emprego, termômetro de rotatividade e flutuação da mão de obra. Em 2020, a metodologia foi alterada para incluir os contratos temporários e intermitentes.

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