Reunião sobre a Saúde de Caicó termina de forma inconclusiva

Prefeitos, secretários municipais e técnicos da secretaria estadual de Saúde estiveram reunidos nesta terça-feira, 16 de novembro, para discutir alternativas para o atendimento aos pacientes da região Seridó.

Existe uma ação civil pública tramitando no Ministério Público, que exige que sejam retirados da urgência e emergência dos hospitais os serviços de pronto-atendimento, ou seja, os atendimentos básicos de ambulatório. O que deveria acontecer nos postos dos bairros.

Segundo o presidente da Associação dos Municípios do Seridó, prefeito Ivanildo Filho, há uma determinação do Ministério Público, para que seja criada a Unidade de Pronto-Atendimento consorciada, tendo como município pólo Caicó, com apoio governo estadual e federal, e pactuando os atendimentos aos municípios vizinhos.

A intenção é a construção de uma UPA porte II, com capacidade de abranger uma área de 100 a 200 mil habitantes. O prédio seria construído numa área de 1.000 m², com quatro médicos (distribuídos entre pediatras e clínicos gerais) e até doze leitos. O governo federal entra com a contrapartida de dois milhões de reais, para a construção da unidade.

Mas os prefeitos não gostaram de uma coisa: não havia uma previsão de quanto vão gastar para a manutenção da UPA. Portanto, será marcada uma nova reunião, visando apresentar uma previsão orçamentária.

“Existe a questão das finanças públicas, onde a gente tem que se organizar perante o orçamento do município. E o custo disso é o que está preocupando os gestores da região”, disse Ivanildinho.

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