Reunião em Caicó discutiu conflitos enfrentados na pelos usuários de água

reuniao ana

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Piancó-Piranhas-Açu (CBH PPA) realizou nos dias 04 e 05 de dezembro a sua 11ª reunião ordinária, última atividade de reuniões plenárias de 2014. Além dos membros titulares e suplentes, a reunião contou com a presença de membros da Agência Nacional de Águas (ANA) e do procurador do Ministério Público Federal, Bruno Lamenha. O evento aconteceu no auditório do Centro Pastoral Dom Vagner, em Caicó. Foram discutidos os seguintes assuntos: criação das comissões de barragens, balanço operacional do sistema Coremas-Açu e a situação do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do rio Piranhas-Açu, dentre outros. “Foram discussões bastante intensas na qual tivemos várias participações, pautas e, sobretudo, com muitas deliberações. O que mais se destacou na reunião foi a questão do Plano de Recursos Hídricos da Bacia, pois nós vamos agora aprofundar a discussão para que possamos aprová-lo. Além disso, tivemos outras pautas que considero positivas”, disse Procópio Lucena, presidente do CBH.

Quanto ao processo de criação das comissões de barragens, a plenária do comitê aprovou por unanimidade. Elas vão está vinculadas ao CBH e se constituem em um processo democrático de alocação de água dialogada e negociada. “Essas comissões serão criadas com 10 ou 20 pessoas representantes de diversos segmentos que compõem a bacia. Essa é uma forma de se fazer acordo de como a água será usada”, explicou o presidente. O objetivo geral da comissão de barragem é minimizar os conflitos enfrentados na bacia pelos usuários de água. Os representantes de cada comissão vão poder, em assembleia, tomar medidas e decisões que favoreçam o melhor gerenciamento do bem hídrico que é a água. Já nos locais centrais da bacia, que vai de Coremas até Macau, as negociações serão de responsabilidade do Comitê. “Foi uma iniciativa sábia e que já foi apresentada no Plano de Recursos da Bacia que também foi discutido na reunião ordinária. Queremos dar mais transparência, gestão, interface e mais conectude nas decisões. De forma que as comissões serão a expressão do comitê. Nós vamos ter uma base mais sólida na gestão das águas da nossa bacia”, ressaltou Procópio.

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