Resta ao governo torcer para que chuva muito amanhã

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O governo estava certo. Do ponto de vista dele, é claro.

Se seu objetivo inicial fosse ajudar a presidente Dilma Rousseff, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o MST, a UNE e outros movimentos sociais não deveriam ter chamado o povo para as ruas, ontem.

Primeiro porque seu apelo certamente não seria atendido – não na dimensão desejada pelos promotores do ato. Como não foi.

Segundo porque a realização do ato daria ensejo à sua comparação com o ato de amanhã, contra Dilma. E, salvo uma surpresa, o ato de amanhã atrairá muito mais gente.

O ato de ontem foi planejado para mostrar ao governo a insatisfação dos movimentos sociais com o ajuste fiscal do ministro da Fazenda Joaquim Levy – o “infiltrado no governo”, como o acusou João Pedro Stédilli, coordenador nacional do MST.

Dado que o ato contra Dilma ganhou expressão, os promotores do ato de ontem resolveram também defendê-la. Assim como à Petrobras.

Então o ato ficou com vários focos – o que na maioria das vezes significa ficar sem nenhum.

Ir às ruas contra o ajuste fiscal até poderia dar certo. Mas a favor de Dilma, aprovada por menos de 10% dos brasileiros? Nunquinha.

Resta ao governo torcer para que tenhamos amanhã um domingo de chuva. De muita chuva, de preferência. Do contrário…

Por Ricardo Noblat

Uma resposta

  1. COM CHUVA OU SEM CHUVA, A POPULAÇÃO TEM MESMO É QUE IR AS RUAS,PARA DEMONSTRAR O GRAU DE INSATISFAÇÃO, COM O MOMENTO ATUAL NO PAÍS. PT DE MUITA LAMA E ALÉM DO MAIS UMA CORRUPÇÃO SEM LIMITE…

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