O Novo Jornal destaca que o procurador do ministério público estadual de contas (MPjTCE), Luciano Ramos, tem sete dias para discriminar os responsáveis pelos prejuízos aos cofres públicos em razão da compra e abandono de um prédio pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN).
A medida foi solicitada pelo conselheiro Gilberto Jales, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que é o responsável pelo inquérito que investiga a compra do imóvel em 2008 – conhecido por “edifício-mico” – que foi adquirido por R$ 850 mil e nunca foi usado.
Podem ser arrolados no processo o ex-procuradores gerais do MPE, Manoel Onofre e José Augusto Peres, que foram os responsáveis pela aquisição do imóvel, bem como o atual chefe do ministério público, Rinaldo Reis, pois as investigações do caso foram iniciadas durante a sua gestão. No entanto, a lista deve trazer outros nomes. “A ideia é apontar todos aqueles que participaram do processo de aquisição e de abandono do imóvel”, reafirma.