Os desalentados no Brasil – aqueles homens e mulheres em idade ativa que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar uma vaga porque perderam a esperança – são, preponderantemente, mulheres, nordestinas, pouco escolarizadas e jovens.
As informações estão na seção de Mercado de Trabalho da Carta de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), segundo a qual metade dos que deixaram de procurar emprego por conta do desalento possui apenas o ensino fundamental incompleto.
Em relação ao perfil etário, enquanto os jovens entre 18 e 24 anos representam 15% da população em idade ativa, eles correspondem a 25% dos desalentados. Em termos geográficos, o problema é maior na região Nordeste (60% do total nacional).