A crise em torno do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, suscitou um debate no governo e na cúpula petista sobre a antecipação da reforma ministerial prevista para janeiro.
Muitos defenderam que a substituição de Lupi poderia ser camuflada ou mitigada pela mudança geral no ministério. A ideia foi discutida mais de uma vez com o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho — e abortada em seguida.
O Planalto considera imprescindível que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva opine sobre a formatação do novo ministério, mas acredita que ele ainda não está em condições de enfrentar a bateria de discussões que uma mudança desse porte necessita.
Por Felipe Patury, ÉPOCA