Quatro a cada 10 empresas de construção veem impacto da Selic na economia

A cada 10 empresários do ramo da construção civil, quatro veem impacto do nível atual da taxa de juros Selic (13,75% ao ano) na desaceleração da economia. A conclusão é da mais recente Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria.

No primeiro trimestre de 2023, 37,4% das empresas indicaram a taxa de juros como um dos três principais problemas enfrentados no período – alta de 6,8 pontos percentuais em relação ao quarto trimestre de 2022.

Maior entrave até terceiro trimestre de 2022, a escassez de algum insumo está na terceira colocação agora. De acordo com esta entidade, a avaliação negativa no setor está mais intensa e disseminada este ano. Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a aquisição da matéria-prima é ainda uma questão relevante. No momento, 21,3% dos industriais consideram a falta ou o alto custo da matéria-prima um problema. Antes da pandemia, a média das respostas era de 8,2%.

De acordo com a CNI, a avaliação negativa no setor está mais intensa e disseminada este ano. O Índice de Confiança do Empresário (ICEI) da indústria de construção caiu 1,1 ponto, para 50 pontos (linha divisória que separa a confiança da falta de confiança”. O resultado do ICEI indica que os empresários estão observando a economia em compasso de espera, com o setor da construção sem mostrar confiança.

Em relação às condições atuais, o Índice de Condições Atuais ficou em 43,7 pontos em abril, menor valor desde o mesmo mês de dois anos atrás. A avaliação neste índice é negativa desde janeiro deste ano. A Sondagem Indústria da Construção deste mês ouviu, entre os dias 3 e 13, 356 empresários, sendo 136 pequenos, 141 médios e 79 grandes empresas.

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