PSDB não vai ficar na base de Wilma de Faria

JoaoFaustino-CanindeSoaresO suplente de senador e ex-deputado federal, João Faustino (na foto), afirma que o PSDB deixará a base de apoio da governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria, PSB. E que a legenda poderá apresentar candidatura própria ao governo do Estado. Foi o que ele declarou em entrevista a Tribuna do Norte.

Confira trechos da entrevista e João Faustino:

TN – O deputado Rogério Marinho será o próximo presidente do PSDB no RN?

JF – Rogério Marinho será o próximo presidente. Poderia ser Geraldo Melo, não é porque ele já cumpriu os dois mandatos que lhe cabia. O estatuto do partido é taxativo.

TN – Rogério passa a ser o principal líder do PSDB no Estado?

JF – Acho que o partido não teria principal líder. Ele tem líderes. Todo partido precisa ter líderes e se renovar. O partido só cresce quando se renova e só cresce quando lideranças se unem em torno de um projeto objetivo e claro. Está se tentando fazer com o PSDB um palanque para o nosso candidato a presidente da República.

TN – No Rio Grande do Norte, José Serra terá um palanque?

JF – Terá um palanque. Se não tiver uma aliança forte, o partido terá candidato próprio. Espera-se que tenha esse palanque, com participação dos Democratas, parte do PMDB, PPS conosco. Mas se a aliança que pensamos, que hoje existe, se vier a não existir, o partido terá candidato próprio.

TN – Em caso de candidatura própria, quem seria o candidato ao governo do Estado?

JF – O partido vai discutir. O meu nome está à disposição, o de Geraldo Melo está à disposição. Poderá ter candidato próprio. O que desejamos é um palanque forte para possibilitar o crescimento e fortalecimento do nosso candidato a presidente da República.

TN – O PSDB necessariamente deixará a base da governadora?

JF – Eu não vejo possibilidade de ocorrer outra coisa. É questão de tempo. Quando o partido tomar a decisão os companheiros terão que deixar o Governo. Cada um terá que tomar sua decisão. Não houve ainda uma decisão partidária. Há depoimentos com relação ao afastamento do partido do Governo. Isso acontecerá. É irreversível. O partido irá apoiar e estará próximo dos partidos e políticos que apoiarem o PSDB a Presidência da República. O partido não apoiará candidato que apóie Dilma Roussef.

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