Os prefeitos do Rio Grande do Norte voltaram a alertar para a possibilidade de “medidas antipáticas” serem tomadas nos municípios do Estado, face a delicada situação financeira na qual alegam se encontrar. Segundo eles, o mais recente anúncio do governo Federal, dando conta de um reajuste do salário mínimo para R$ 505,90, é mais um motivo de preocupação. O prefeito de Pau do Ferros, Leonardo Rêgo (DEM), enfatizou que algumas medidas de contenção de despesas já foram inicialmente tomadas. Em Currais Novos, o prefeito Geraldo Gomes (DEM) afirmou que a única saída é a ajuda prometida pela espera federal ser concretizada. O chefe do Executivo Municipal de Ceará-Mirim, Antônio Peixoto (PR), disse aguardar “uma reação da arrecadação, que só cai”. Todos, porém, são consonantes em uma questão: se as compensações financeiras não se tornarem reais a onda de demissões deverá começar em breve.
“Esse aumento do salário mínimo é o seguinte: bom para quem vai aumentar a remuneração e preocupante para quem não tem como arcar com esse reajuste. O pagamento a fornecedores, por exemplo, já está prejudicado, na maioria dos municípios”, alertou o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Benes Leocádio, ao receber a notícia de reajuste salarial por parte do Governo Federal.
Leonardo Rêgo lembrou ainda que a condição atual de repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) está decretando a falência dos municípios. “Os que não tem condições de arrecadação própria não tem condições de arcar com os básico”, criticou.
Fonte: Tribuna do Norte
Respostas de 2
Parece que eu estou vendo em minha frente o program Aprendiz de Roberto Justus – Você está DEMITIDO!
Os municípios tem e devem trabalhar como empresa privada, com o menor custo possível e uma arrecardação que obtenha lucro no final do exercício ou que pelo menos empate. O que vejo é que o sistema por si só é falido. Pessoas incapacitadas são colocadas em posições importantes, que vai desde o próprio Prefeito, Vereadores, Assessores, Secretários e etc. Finalizando, tratam o órgão público como uma viúva. Sem lei. Sem fiscalizações e sem, principalmente, controle.