vésperas da reabertura das fronteiras externas da União Europeia, Portugal anunciou nesta terça-feira que vai aderir à lista de apenas 14 países cujos residentes serão autorizados a viajar para o território do bloco, mas abrirá exceção para “viagens essenciais” de pessoas provenientes dos países de língua portuguesa, como o Brasil, e dos Estados Unidos, onde há uma grande comunidade de origem portuguesa.
No caso destes últimos viajantes, é necessário que eles façam, no máximo 72 horas antes da partida, um exame para a Covid-19 e que o resultado dê negativo.
Segundo o texto, no caso dos países de língua portuguesa e dos EUA serão consideradas viagens essenciais aquelas de cidadãos da União Europeia, de países do Espaço Schengen de livre circulação ou de terceiros países desde que o motivo do ingresso em Portugal seja trabalho, estudo, reunião familiar ou razões de saúde ou humanitárias. O despacho, publicado no Diário da República, foi elaborado pelos ministérios de Estado e de Negócios Estrangeiros, da Defesa Nacional, da Administração Interna, da Saúde e pela Secretaria de Estado Adjunto e das Comunicações.
A medida do governo português ressalta ainda que só serão admitidos voos provenientes de e para São Paulo e Rio de Janeiro. O comunicado também explica que os Estados Unidos foram parte da exceção por causa da presença de “importantes comunidades portuguesas”.