O Ministério da Educação decidiu não tomar conhecimento da adoção em escolas públicas do livro Por uma Vida Melhor, que “ensina” a língua portuguesa com erros de português. Avalizou, quando autorizou a compra e a distribuição, e depois corroborou seu apoio àquela ode ao desacerto ao resolver que a questão não lhe diz respeito.
Fica, portanto, estabelecido que o ministério encarregado dos assuntos educacionais no Brasil, além de desmoralizar os mecanismos de avaliação de desempenho escolar, não vê problemas em transmitir aos alunos o conceito de que as regras gramaticais são irrelevantes.
Pelo raciocínio, concordância é uma questão de escolha. Dizer “nós pega o peixe” ou “nós pegamos o peixe” dá no mesmo. “Os menino” ou “o menino”, na avaliação do MEC, são duas formas “adequadas” de expressão, conforme o conceito adotado pela autora, Heloísa Ramos, note-se, professora.
A opção pelo correto passa a ser considerada explicitação de “preconceito linguístico”.
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Por Dora Kramer
Uma resposta
Era só o que faltava. Desse jeito, a gente vai parar aonde????? É claro que as normas gramaticais devem ser respeitadas e ensinadas em sala de aula. Agora tudo é “preconceito”!!!!? Pelo amor de Deus, assim vamos tornar nossos alunos incapazes de passar num concurso, haja vista que as regras gramaticais serão cobradas!!!!? Tomara que essa metodologia não seja adotada, pelo bem e preservação de nossa língua!!!!