“O que precisa deixar claro nesse primeiro momento, o impacto foi tão grande que não temos ainda uma visão crítica bem nítida. O que precisa ver é que há uma responsabilidade do Estado e pessoal do governante. Não há dúvida de que o Estado apropriou-se indebitamente de recursos que não são seus, que são nomeadamente os recursos dos municípios e os recursos dos funcionários para pagar consignações. Ele (o Estado) não poderia ter usado em hipótese alguma. A partir daí pensar em desvio como aproveitamento pessoal… Estamos longe de chegar nessa constatação. É evidente que a primeira vista os recursos foram usados como despesa do Estado. Agora a coisa foi tão profunda e de tal extensão que a responsabilidade do governante atual é apurar mais profundamente e extensamente a questão e ver se esse desvio foi só do Estado ou em benefício dos governantes e agentes públicos anteriores”.
De Paulo de Tarso em entrevista ao Jornal Tribuna do Norte afirmando que a atual gestão ainda investiga a responsabilidade sobre os desvios superiores a R$ 100 milhões no orçamento de dezembro.