
O deputado federal e candidato a prefeito de Natal (RN), Paulinho Freire, está apostando todas as suas fichas em “São Bolsonaro” para tentar alavancar sua campanha, que, segundo as pesquisas, enfrenta dificuldades em passar para o segundo turno. O ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja popularidade ainda exerce forte influência sobre parte do eleitorado, é visto por Paulinho como a chave para reverter seu cenário desfavorável.
No entanto, essa estratégia de aproximação com Bolsonaro esconde uma contradição importante: Paulinho tem um histórico de alinhamento com o governo do presidente Lula, tendo votado a favor de cerca de 70% dos projetos apresentados pelo petista no Congresso. Essa postura levanta dúvidas sobre a sua tentativa de se apresentar como candidato de direita. O seu partido, o União Brasil, representado no Rio Grande do Norte pelo ex-senador José Agripino Maia ocupa ministério no Governo Federal.
Analistas políticos apontam que Paulinho busca criar uma imagem que possa agradar ao eleitorado bolsonarista, mas sua proximidade com as pautas do governo Lula dificulta essa tarefa. A estratégia de tentar “enganar” Bolsonaro e, por extensão, os eleitores de direita, pode ser arriscada, especialmente em um momento em que o cenário político está cada vez mais polarizado entre esquerda e direita.
Respostas de 2
Alguns acreditam em milagres, mas não conhecem um operador desse tipo de prodígio. Tem gente que venderia a alma, se soubesse como encontrar um comprador de almas. E pasmem: há candidato, em segundo lugar nas pesquisas, que ofereceria, se tivesse, 100 milhões de reais, para o favorito desistir da candidatura.
Agora ele não considera Bolsonaro, como sendo lunático .
Será que Rogério Marinho, esqueceu as ofensas proferidas por esse esquerdista?