Se já não houvesse razões mais do que suficientes para que tenha seu mandato de deputado cassado por falta de decoro parlamentar, Eduardo Cunha as forneceu ele próprio com o atrevimento de comparecer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para, dirigindo-se aos, segundo ele, 117 parlamentares investigados por corrupção, declarar, com o mais absoluto despudor, o que pode ser resumido em português claro:
“A perseguição não para, não se pode mais roubar em paz.
Hoje foi comigo, amanhã será com vocês.
Só há uma saída: corruptos, unamo-nos!”
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