A disposição exibida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em atuar como cabo eleitoral da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014 foi vista, entre os partidos que se colocarão no lado oposto da presidente na disputa pelo Palácio do Planalto, como uma demonstração de que ela não se reelegerá sem recorrer à popularidade do ex-presidente.
“A Dilma, como candidata, não tem os atributos que o Lula tem”, avaliou o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF) — um dos principais defensores do lançamento da candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao Palácio do Planalto. Ao Correio, Lula afirmou que queria ser a “metamorfose ambulante” de Dilma. “Estou disposto. Se ela não puder ir para o comício num determinado dia, vou no lugar dela. Se ela for para o Sul, vou para o Norte. Se ela for para o Nordeste, vou para o Sudeste”, disse o ex-presidente.