Um detalhe que não pode passar despercebido na eleição de escolha da nova diretoria do CERES – Centro Regional de Ensino Superior do Seridó, ocorrida na ultima Terça-feira.
Os alunos do Campus derrotaram a chapa vencedora que tem o professor Clóvis como diretor e o professor Douglas como vice.
Seiscentos e oitenta e quatro alunos votaram na chapa derrotada encabeçada pela professora Ione e que tinha como candidato a vice o professor Camilo.
Duzentos e dezenove estudantes votaram na chapa vencedora.
O voto dos funcionários, que tem mais peso, elegeu Clóvis e Douglas.
Ou seja, os alunos não tiveram vez. E, a faculdade sem eles não funciona. Não é engraçado?
4 respostas
Amigo Robson,
O que houve na eleição do CERES não foi exclusão dos alunos, pois todas as normas eleitorais foram criadas e discutidas por ambas as chapas antes da eleição. Trata-se no entanto de uma divisão democrática entre os segmentos da universidade, apesar da chapa 01 (Ione e Camilo) ter vencido entre os alunos, perderam para a chapa 02 (Clovis e Douglas) entre os funcionários e professores. Pois se existem 3 segmentos na nossa universidade (professores, funcionários e alunos) não seria justo que o voto dos alunos valesse mais do que o dos professores e funcionários.
Isso é dopha mesmo, pois segundo o conceito hipócrita da universidade, são os alunos que a fazem, mas na hora do “vamos ver”, prevalece sempre a vontade dos “marajás” professores e dos seus pelegos funcionários. Assim não dá mesmo!
Na eleição para reitor da UFRN, o voto de funcionários, professores e alunos teve o mesmo peso, por que essa eleição para diretoria do CERES não foi do mesmo jeito?
Cara observadora, a eleição para diretor do CERES obedeceu às mesmas regras da eleição para reitor: os votos de alunos, funcionários e professores equivalem a 1/3 cada.
Acredito que a sua pergunta deu-se em razão de falta de informação.
Abraço.