A nova versão do “Chuva de Bala no País de Mossoró”, que estreou na última quinta-feira, 11, conquistou, definitivamente, a opinião pública. Patrimônio cultural de Mossoró, a apresentação tem encantado os expectadores, o que comprova a decisão acertada do prefeito Francisco José Júnior em promover mudanças tão significativas no espetáculo.
Desde que assumiu o comando da prefeitura de Mossoró, Francisco José Júnior, tem dito que é preciso coragem para mudar. Tem sido assim com o Mossoró Cidade Junina, que ao oferecer ao público, entre tantas outras novidades, um espetáculo como o novo “Chuva de Bala”, comprova que com determinação, é possível fazer diferente, para muito melhor.
O prefeito assumiu riscos ao determinar mudanças profundas no espetáculo que já era querido pelo público, mas que com a nova roupagem ficou ainda melhor. As mudanças positivas na encenação, que esse ano chega a sua 14ª edição, estão sendo constatadas até mesmo por veículos de comunicação de oposição ao prefeito, que diante do encantamento da encenação, reconhecem a aprovação dos expectadores.
Ao colocar o espetáculo em uma nova era, com a utilização, por exemplo, de recursos tecnológicos nunca antes adotados, como a projeção mapeada, evidencia-se a escolha certa pelo caminho da mudança, iniciado pela troca na direção, com a contratação de Diana Fontes, e novo elenco, elenco esse composto por talentos da terra. O “Chuva de Bala” está sendo encenado no adro da Igreja de São Vicente, de quinta a domingo, até o próximo dia 28, a partir das 21h. O espetáculo é composto 70 pessoas, entre atores e produção.
Uma resposta
Ganhou-se em tecnologia, mas, perdeu profundamente em História. A importância da tradição em torno do acontecimento para os mossoroenses que em 1927 expulsaram o bando de Lampião, tornou-se uma mistureba perdida, maquiada por grandes efeitos especiais. Lembrei das super-produções hollywoodianas muito esperadas, mas, que só eram puros efeitos especiais. A história que é bom, muito mal contada. A trilha sonora anterior e a plástica (figuro, cenários e maquiagem) também eram infinitamente superiores. Fui em 2013 e voltei agora em 2015, me decepcionei. Sem falar na cidade que está com ar de abandono. O Memorial da Resistência está com aparência de sujo e poucas luzes funcionam. Melhorar mesmo, só se for para pior.