Operários do “Minha Casa, Minha Vida” trabalham em regime de escravidão

O Ministério das Cidades afirmou, em nota, que entrou em contato com a Caixa Econômica Federal sobre a denúncia de mão de obra análoga à escravidão, e que as medidas para correção de todas as irregularidades serão tomadas.

O Ministério Público do Trabalho do Interior de São Paulo recebeu uma denúncia dos trabalhadores de uma obra do projeto “Minha Casa, Minha Vida”, na última sexta-feira, 04 de maio, e agentes fiscais do órgão constataram a situação de exploração da mão de obra.

Segundo a assessoria do MPT, os operários estariam trabalhando mais de 15 horas por dia e sem receber o valor integral de salário. O Ministério das Cidades afirma também que a fiscalização das verbas destinadas ao projeto do Governo Federal, “Minha Casa, Minha Vida”, é feita pela Caixa Econômica.

A Caixa Econômica Federal se posicionou no início da tarde da última quinta-feira, 10, que faz parte de sua política de crédito não conceder verbas às empresas cadastradas pelo Ministério do Trabalho e do Emprego como aproveitadores de mão de obra escrava.

Segundo a instituição, a contratação dos funcionários de obras financiadas pelo banco é de responsabilidade da Geccom Construtora Ltda. A CEF afirma que ainda não foi notificada pelo Ministério do Trabalho sobre a situação dos operários em Fernandópolis.

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