– Antes de inicar o depoimento de Lauro Maia, o advogado dele, Ademar Rigeira solicitou ao juiz Mário Jambo as gravações de áudios do suposto esquema de corrupção denominado Operação Hígia.
Ele comentou a importância das gravações alegando que os áudios podem ser usados pela defesa dos acusados, no caso dele, para a defesa de Lauro Maia. “As gravações dos áudios dos acusados na Operação Hígia é fundamental para a defesa de Lauro”, frisou.
O Ministério Público alegou que a denúncia foi oferecida no dia 24 de abril de 2009 e que as gravações já estão com a Justiça.
Lauro Maia inicia depoimento declarando ser amigo de João Henrique
– Lauro Maia iniciou o depoimento sobre a Operação Hígia comentando a relação de “amizade” com João Henrique Bahia e declarou que ele é “pessoa boa, que cumpre com as obrigações” e contou que conhece ele desde a época em que ele exerceu cargos de confiança na Prefeitura de Natal e na Governadoria, durante gestão da ex-governadora Wilma de Faria.
Com renda declarada de até R$ 100 mil por ano, Lauro disse que não interferia nos contratos da Secretaria Estadual de Saúde e que na época ele era assessor parlamentar do deputado federal Rogério Marinho e do deputado estadual Lavoisier Maia, na Assembleia Legislativa.
Lauro Maia negou ainda ter exercido atividades junto a Secretaria Estadual de Saúde e que tinha com os secretários estaduais apenas relação de trabalho por causa dos convênios junto às prefeituras do Estado – e que era função dele como assessor – acompanhar a verba do governo federal.
Hígia: Ministério Público não questiona Lauro Maia
O silêncio do Ministério Público em relação ao acusado na Operação Higia, Lauro Maia causou surpresa na manhã desta segunda-feira (29).
Os procuradores não quiseram questionar Lauro e não fizeram perguntas durante o depoimento.
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