Olimpíada da propina

O Brasil é um País sem-vergonha mesmo, capaz de comprar até na base da propina uma sede da Olimpíada. A safadeza, envolvendo políticos da laia de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio, enlameou os esportes olímpicos. O principal dirigente, responsável pelo Brasil sediar o Pan-americano e a Olimpíada de 2016, Carlos Arthur Nuzman, se lambuzou com Cabral, mas, felizmente, como o ex-governador, caiu nas garras da Polícia Federal, uma das raras instituições hoje no País que nos orgulha.

O Ministério Público Federal bloqueou R$ 1 bilhão do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e de seus supostos sócios. Agentes estavam às seis da manhã na sua luxuosa mansão e também na sede do COB. Atrás de provas que comprovem as fortes suspeitas de intermediação da compra de votos para que o Brasil sediasse a Olimpíada.

Foram expedidos dois mandados de prisão preventiva contra Arthur César de Menezes Soares Filho, ex-dono de uma fornecedora do Estado do Rio de Janeiro, a Facility, e outro para sua ex-sócia, Eliane Pereira Cavalcante. Conhecido pelo singelo apelido de”Rei Arthur”, ele depositaria o dinheiro da propina, que seria administrada por um operador financeiro do grupo do ex-governador Sérgio Cabral, preso por corrupção.

 

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