O polêmico bispo de Caicó

Entrevista do bispo diocesano de Caicó Dom Antônio Carlos Cruz à Revista Collecione  por Gláucia Lima:

GL: Houve também mudanças no Sistema Rural de Comunicação. Quem assume? A rádio terá outro perfil na nova administração ou segue a mesma linha?

DA: O Pe. Welson Rodrigues do Nascimento irá assumir a função de diretor do Sistema Rural de Comunicação. Cada diretor tem a liberdade para estabelecer o estilo do seu trabalho. Com certeza o Pe. Welson dará o seu toque, assim como Monsenhor Tércio e Pe. Ivanoff deram o seu. Pe. Welson há anos que tem trabalho com as nossas rádios, inicialmente em Parelhas, e posteriormente, em Currais Novos. Na medida em que ele for entrando na dinâmica do trabalho, com certeza verá mais de perto os desafios.

GL: E Padre Ivanoff vai mesmo morar em Roma?

DA: O Pe. Ivanoff estava há nove anos nesta função, faltando um ano para acabar o segundo quinquênio, pois a nomeação para esta função tem a duração de cinco anos, podendo ser renováveis. Ele fez 20 anos de ministério ordenado e sentiu a necessidade de dar uma parada para fazer uma reciclagem. Ele irá para a América Central, no primeiro semestre fará um curso para acompanhantes psico-histórico-espirituais na Guatemala. No segundo semestre fará uma experiência missionária numa comunidade rural da Nicarágua.

Por conta do blogue:

A saída de Ivanoff Pereira dos meios de comunicação da Diocese de Caicó tem outros motivos. Que parte da população sabe. E este blogueiro se resguarda de enumerar quais.

Ainda por conta do blogue: O Bispo Antônio Carlos demonstra uma enorme ‘grandeza’ nessa declaração. Com essa sim, o blogue concorda. Principalmente, quando declarou (para a ira de muitos fiéis católicos) que: “SER GAY É UM DOM DE DEUS. Leia abaixo:

GL:   Dom Antônio, o senhor se envolveu em assuntos que tiveram repercussão acima do esperado. O Senhor se sentiu incompreendido ou vítima de má interpretação por parte dos paroquianos?

DA: Unanimidade é um conceito mais teórico que real. Nem Jesus conseguiu a unanimidade. “Todo ponto de vista é a vista de um ponto”. As divergências muitas vezes aparecem a partir de que ponto estamos enxergando, por isso é normal surgirem divergências. As divergências não podem servir de motivação para gerar intolerância. O que diverge de mim, não necessariamente é meu inimigo. Precisamos crescer na arte de conviver com as divergências, de construir a unidade na diversidade, de constantemente nos perguntarmos mais pelo que nos une do que por aquilo que nos separa. Cada vez precisamos ser construtores de pontes em vez de construirmos muros, como nos lembra tanto o papa Francisco. Nessa perspectiva procuro entender os conflitos que surgem por causa das divergências de opiniões.  Gosto muito de uma citação que o papa Francisco faz de Martin Luther King no nº 118 do Documento Amoris Laetitia: “Isto lembra-me Martin Luther King, quando reafirmava a opção pelo amor fraterno, mesmo nomeio das piores perseguições e humilhações: «A pessoa que mais te odeia, tem algo de bom nela; mesmo a nação que mais odeia, tem algo de bom nela; mesmo a raça que mais odeia, tem algo de bom nela. E, quando chegas ao ponto de fixar o rosto de cada ser humano e, bem no fundo dele, vês o que a religião chama a “imagem de Deus”, começas, não obstante tudo, a amá-lo. Não importa o que faça, lá vês a imagem de Deus. Há um elemento de bondade de que nunca poderás livrar-te. (…) Outra forma de amares o teu inimigo é esta: quando surge a oportunidade de derrotares o teu inimigo, aquele é o momento em que deves decidir não o fazer. (…) Quando te elevas ao nível do amor, da sua grande beleza e poder, a única coisa que procuras derrotar são os sistemas malignos. Às pessoas que caíram na armadilha deste sistema, tu ama-las, mas procuras derrotar o sistema. (…) Ódio por ódio só intensifica a existência do ódio e do mal no universo. Se eu te bato e tu me bates, e eu te devolvo a pancada e tu me devolves a pancada, e assim por diante… obviamente continua-se até ao infinito; simplesmente nunca termina. Nalgum ponto, alguém deve ter um pouco de bom senso, e esta é a pessoa forte. A pessoa forte é aquela que pode quebrar a cadeia do ódio, a cadeia do mal. (…) Alguém deve ter bastante fé e moralidade para a quebrar e injetar dentro da própria estrutura do universo o elemento forte e poderoso do amor».

E por fim por conta do blogue: O Bispo Antônio Carlos tem a opinião dele. Ele acha que SER GAY É UM DOM DE DEUS!

Muitos discordam! O próprio CATECISMO da Igreja.

Uma resposta

  1. O bispo joga a Bíblia na lixeira quando o assunto é homossexualidade, ou segundo Deuteronomio, homens que se deitam com homens. Jesus, tempos depois, mesmo sendo um homem extraordinário preferiu pescadores a baitola.

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