É um clássico da propaganda brasileira. Tão importante que se incorporou no linguajar das pessoas. O “efeito Orloff” era o seguinte. O cara aparecia prestes a tomar uma vodca de má qualidade. Então, ele mesmo aparecia para alertá-lo para o perigo. Mandava ele trocar por Orloff. “Mas quem é você”, perguntava a versão inicial do personagem. “Eu sou você amanhã”, respondia a outra versão. A ideia era dizer que, no dia seguinte, bebendo Orloff, o cara não teria ressaca.
O “efeito Orloff” incorporou-se ao imaginário popular para designar qualquer situação em que alguém se vê vivendo algo que foi experimentado de forma semelhante por outra pessoa. Agora, o “efeito Orloff” parece estar habitando os ânimos do PMDB, com as delações da Odebrecht e os últimos rumos da Operação Lava-Jato.