Em editorial sobre a crise política brasileira publicado na edição impressa desta semana, a revista britânica “The Economist” pede a renúncia da presidente Dilma Rousseff (PT).
Com o título “Hora de Partir” (“Time to Go”), o texto avalia que, até recentemente, mesmo sob protestos, o governo Dilma tinha legitimidade intacta, e que a presidente podia dizer que tinha o desejo de ver a justiça ser feita.
Agora, contudo, Dilma “rejeitou o que vestia de credibilidade”. A opinião da revista se baseia na decisão da presidente de nomear Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro chefe da Casa Civil, com o que o ex-presidente garantiria o foro privilegiado.
No editorial, a “The Economist” reafirma sua antiga posição de que o Judiciário ou os eleitores é que devem decidir o destino de um presidente, e não políticos que buscam satisfazer seu próprios interesses em um processo de impeachment.
Do blogue: a senadora Fátima Bezerra disse que a opinião pública internacional estava contra o pedido de Impeachment de Dilma. Eu disse que ela estava falando “arezia”. Acertei?
Confira:
Uma resposta
Na mosca.