O Bispo de Caicó (RN) que fez o “L” não vai falar nada?

Lula, durante a campanha eleitoral, se posicionou, em quase tudo, conforme a conveniência do momento. No caso do aborto, ora era favor, ora contra o abortamento voluntário. Quando lhe convinha, afirmava ser o aborto um problema de saúde, um direito da mulher, algo que elas deveriam poder fazer sem se envergonhar. Quando lhe convinha o oposto, se dizia contrário ao aborto e defensor da vida.

Sua campanha, inclusive, entrou em juízo para obrigar a de Bolsonaro a retirar do ar um vídeo em que era divulgada a posição pró aborto do candidato petista. Por ordem judicial, a matéria não mais foi reproduzida.

Agora a CNBB emite nota em que admite ter acreditado nas palavras do novo presidente da República. Em certo momento, o texto afirma:

“Assim, as últimas medidas, a exemplo da desvinculação do Brasil com a Convenção de Genebra e a revogação da portaria que determina a comunicação do aborto por estupro às autoridades policiais, precisam ser esclarecidas pelo Governo Federal considerando que a defesa do nascituro foi compromisso assumido em campanha”.

O Bispo socialista de Caicó (RN), Dom Antônio Carlos Cruz, que tanto defendeu Lula e acusou Bolsonaro usando o santo altar da igreja católica durante a campanha política não vai ler a carta da CNBB para conhecimento dos fiéis? É somente uma pergunta.

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