Sociedade dos Petistas Mortos

Até a última segunda-feira, o PT tinha um morto-vivo para carregar – Luiz Inácio Lula da Silva, cinco vezes candidato do partido a presidente da República, duas vezes eleito. “Eleição sem Lula é fraude”, gritava o PT.

Agora, o partido tem outro morto-vivo para carregar – o ex-ministro dos governos Lula e Dilma e ex-governador da Bahia Jaques Wagner. Ele era o Plano B do PT para substituir Lula como candidato.

O velho slogan pede uma atualização: “Eleição sem Lula e sem Wagner é fraude”. Por que não? Haverá sempre uma fatia de eleitores capaz de acreditar em qualquer coisa. É assim por toda parte.

Diga-se a favor de Wagner que ele não queria, e continua sem querer disputar a presidência da República. Investigado por corrupção há dois anos, não pode dar-se ao luxo de perder o foro especial.

Basta que se eleja deputado para garantir o direito de só ser processado por tribunais superiores, escapando assim de julgamento em primeira instância. Tribunais superiores costumam proteger políticos em apuros.

O Plano C do PT, Fernando Haddad, foi atingido pela denúncia de que se valeu de caixa dois para se eleger prefeito de São Paulo em 2012. Mesmo assim poderia ser uma alternativa, e só não é porque o PT não gosta dele.

Quem gosta, e já confessou, é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.

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