Redes pública e privada do RN não conseguem comprar respiradores

A compra dos respiradores para expandir o número de leitos adequados à assistência de pacientes graves com Covid-19 nos hospitais públicos e privados do Rio Grande do Norte esbarra na falta do equipamento no mercado.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) e hospitais privados ouvidos pela reportagem, a escassez é ocasionada pela alta demanda do equipamento no Brasil e no mundo e atrapalha os planos de expansão de leitos.

Até fevereiro deste ano, o Rio Grande do Norte possuía 807 respiradores, também chamado de ventiladores pulmonares, nas redes de saúde pública e privada, segundo o Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil (CNES). A maior parte (773) estava em uso.

Com o aumento dos casos suspeitos e confirmados de coronavírus no estado, que chegou a 478 suspeitos e 14 confirmados nesta terça-feira, 24, e a ocupação, obter o equipamento se tornou uma tarefa crucial.

Doação
Empresários e diretores de grandes empresas em Natal e no Rio Grande do Norte arcaram com a compra e manutenção de 16 respiradores para o sistema público de saúde visando aumentar a assistência aos pacientes graves de Covid-19. Mais de R$ 1,4 milhão foi doado pela classe e os respiradores foram entregues ao Hospital Giselda Trigueiro.

Segundo Sílvio Bezerra, presidente da Sinduscon, os primeiros respiradores entregues nesta segunda-feira e terça-feira já existiam na rede de saúde, mas não estavam sendo utilizados por estarem quebrados. Mais 16 respiradores novos estão sendo comprados pelos empresários para o mês de abril.

Da Tribuna do Norte

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