Apesar de ser um um golpe duro no PCC (Primeiro Comando da Capital), o isolamento dos líderes (Marcola inclusive) em presídios federais está longe de decretar o fim da facção. As autoridades de investigação já voltam a atenção a uma potencial “guerra interna” para ocupar os lugares no primeiro e segundo escalões da organização criminosa. Além disso, facções rivais, como o Comando Vermelho, podem tentar aproveitar o momento e atacar operações e posições do PCC.
Essas são as opiniões do promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Gaeco (Grupo de Ação e Combate ao Crime Organizado) do MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo). Gakiya é o autor do pedido que resultou na transferência de Marcola e outros 21 presos ligados ao PCC de penitenciárias estaduais de São Paulo para presídios federais na manhã de ontem. As informações são do Notícias UOL.