Morte do assassino-chefe do Irã deixa planeta mais seguro

Um sinal de que a humanidade está fazendo algum progresso é que a maioria das pessoas não fez nem deixou de fazer nada por causa dessa “Terceira Guerra Mundial”, anunciada como possibilidade real e iminente depois que os Estados Unidos mataram com um drone bem apontado o assassino-chefe da ditadura do Irã. O fato de ser uma das principais autoridades iranianas não fazia, obviamente, que o sujeito se tornasse menos criminoso do que é – com uma extensa folha corrida na prática de atos terroristas pelo mundo afora, e um número incerto de mortos em seu CV.

O resultado de sua morte, portanto, é que temos um planeta mais seguro para viver. Mas como o Irã é um país do campo “anti-imperialista”, para quem as classes intelectuais pedem “compreensão” e “diálogo”, e o país que matou o bandido é presidido por Donald Trump, o público teve de ouvir a habitual enxurrada de “análises” sobre o ato de “agressão contra um país soberano em tempo de paz” e os perigos extremos que isso traria para o resto do mundo – incluindo o Brasil, vejam só.

J.R Guzzo

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