Paraná é líder nacional, em termos proporcionais, em prisões de servidores públicos acusados de envolvimento com organizações criminosas, informa o Estadão.
Cerca de 66% dos 86 detidos desde 2003 são acusados de desvio de verbas públicas, fraude em licitação ou corrupção; a média nacional é de 45%.
O avanço das investigações no Paraná se deve, segundo a reportagem, à adoção de métodos desenvolvidos na Lava Jato pela PF no estado, como cruzamento e análise de documentos do Tribunal de Contas da União e da Controladoria Geral da União, além de uso de conduções coercitivas (agora proibidas pelo Supremo) e de delações premiadas.