A intervenção que virou mico

Prestes a completar três meses, a intervenção federal no Rio se Janeiro não produziu o  efeito desejado pelo Planalto, que era criar na população ao menos uma percepção de maior segurança com a presença do Exército nas ruas. Nem o Exército – talvez acertadamente – foi tanto assim para as ruas, e nem o crime organizado e tráfico se inibiram. Improvisada e sem planejamento, a operação está longe de ser aquela “grande jogada” idealizada pelos marqueteiros do governo.

Temos notícias de tiroteios diários, mortes e balas perdidas, em niveis muito semelhantes aos de antes da intervenção, só que agora com mais visibilidade ainda. Afinal, o estado está sob intervenção federal, ou seja, sob os holofotes da mídia e de todo o Brasil. Cada  morte, cada tiroteio, cada bloqueio de rua, e sobretudo as falhas de planejamento e execução, como a demora na liberação dos recursos federais para as forças da intervenção, têm muito mais visibilidade.

2 respostas

  1. O suporte legal e econômico deve ser dado, porém as leis são sempre a favor dos bandidos , a mídia, a imprensa são do lado dos bandidos, porém resta o fracasso por parte da segurança e da população. Para o sucesso do plano só com mudança das leis, e a INTERVENÇÃO MILITAR URGENTE.

  2. Tenham paciência. Não se muda em três meses o que foi negligenciado por vários anos. Deveriam “puxar o fio da meada”, para saber quando tudo começou. Acredito que foi no ano de 1983.

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