Modelos entraram na passarela de Amir Slama com frases de empoderamento como ‘minha saia não é um convite’ e ‘me visto como eu quiser’ escritas no corpo.
No desfile da grife de moda praia Amir Slama que aconteceu na quinta, 16, o Estadão lançou o projeto Sexismo Invisível, que promove o debate sobre o assédio contra as mulheres, que nem sempre é visto. Quatro modelos entraram na passada com mensagens de empoderamento pintadas no corpo em uma ação feita em parceria com a agência de publicidade FCB Brasil.
O impacto da ação ficou por conta de uma tinta que só aparece em fotos feitas com flash. Ao fotografar com celular ou câmera, as mensagens tomavam forma no corpo das tops. Foram elas: ‘me visto como eu quiser’, ‘minha saia não é permissão’, ‘perna de fora não é provocação’ e ‘decote não é convite’. O objetivo da ação foi promover o debate sobre um problema que as pessoas costumam não enxergar: a culpabilização da vítima.