Crise política ameaça reduzir o efeito fiscal da reforma da Previdência a menos da metade

Quando a reforma da Previdência foi aprovada por três quintos dos deputados da comissão especial da Câmara, em 3 de maio, a expectativa do governo (e de parte do mercado) era a de que a proposta seria chancelada pelo plenário da Casa no primeiro semestre. Duas semanas depois, essa perspectiva ruiu.

Após a delação da JBS, que culminou na denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer, a leitura de economistas e de investidores é a de que o governo concentrará esforços em sua autopreservação, em detrimento à agenda de reformas. No caso da Previdência, o cenário mais provável é a de que uma versão desidratada da atual proposta seja aprovada pelos deputados — que também são responsáveis por dar ou não o aval para que o Supremo Tribunal Federal (STF) torne Temer réu.

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