Comissão de Combate à Violência contra a Mulher elege Zenaide Maia presidente

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) foi eleita nesta quarta-feira (14), por aclamação, presidente da Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher (CMCVM), formada por 12 senadores e 12 deputados.

A vice-presidente da comissão será eleita em reunião na próxima quarta-feira (21). Zenaide agradeceu o voto de confiança e afirmou que o colegiado dará voz a todas as mulheres.

— Nós não queremos privilégios, nós queremos direitos e isso nós vamos atrás — afirmou.

A nova presidente disse estar feliz por dirigir uma comissão suprapartidária, com parlamentares de várias legendas. Para ela, o trabalho unificado da comissão com as procuradorias da Mulher da Câmara dos Deputados e do Senado Federal vai ajudar a identificar as melhores políticas públicas para combater a violência contra a mulher.

— O nosso partido se chama mulher brasileira. Independentemente de cor, do que for, isso é o que nos une.

A senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), que conduziu a eleição, ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pela comissão como um espaço de debate para as mulheres e construção de leis que as protejam.  Ela sugeriu que o colegiado apresente ao Ministério da Educação a inclusão do estudo de direitos humanos e cidadania na educação escolar.

— Se nós temos a cultura da violência permanente na sociedade, é porque as escolas não compartilham conosco a educação, dividindo o cenário da educação familiar com a educação escolar. Nós precisamos ter a igualdade como pauta permanente na educação — disse.

A deputada Flávia Arruda (PL-DF) concordou que a educação para a igualdade é essencial para preservar a vida das mulheres.

— O machismo arraigado é o que mais mata no país. E aí é que vem o que a gente tem falado sempre: precisamos investir na educação — disse.

As deputadas Katia Sastre (PL-SP) e Margarete Coelho (PP-PI) destacaram a honra em participar da comissão representando as mulheres menos favorecidas e lutando pela equidade.

O colegiado existe desde 2015 e foi criada a partir de uma resolução da CPI Mista da Violência contra a Mulher, que ocorreu em 2012.

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