Com pequenas adaptações, Hospital Tiago Dias pode abrigar 46 leitos de isolamento para atender casos de covid-19

O que está faltando, prefeitos do Seridó?

Primeiro, quiseram transformar o CEJA em um hospital de campanha, situação tão absurda que foi descartada pela própria Secretária de Saúde de Caicó, Débora Costa. Depois, falaram em transferir urgência e emergência do Hospital Regional para o Hospital do Seridó, mantendo o Regional apenas como porta de entrada do Covid-19, situação também descartada.

Agora, falam em transformar o Hospital do Seridó em unidade especializada no Covid-19 e transferir os atendimentos de média complexidade para Currais Novos. Funciona assim: todas as crianças e mães que precisem de atendimento (o que não vai deixar de existir), além dos demais atendimentos que são prestados pelo Hospital do Seridó serão jogados em uma ambulância para morrer no caminho para Currais Novos ou Natal. A boa e velha ambulancioterapia.

Enquanto isso, a estrutura física do Hospital Tiago Dias, que pode facilmente abrigar 46 leitos de isolamento, com espaços que já possuem tubulação de oxigênio, azulejos nas paredes, banheiros, etc (afinal, lá já foi um hospital), além de serviços ativos de radiologia e ultrassonografia, não foi sequer cogitada pelos nobres prefeitos.

Porque os prefeitos ainda não foram conversar com a família Dias? O que está faltando? É somente uma pergunta.

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