Chuvas elevam os cuidados para se evitar a proliferação do Aedes aegypti

As temperaturas elevadas e as chuvas características do período pedem uma maior atenção da população para que se evite a proliferação em larga escala do Aedes aegypti, o mosquito que transmite doenças como a dengue, zika e chikungunya”. O alerta vem de Maria Lima, responsável técnica pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

Segundo a bióloga, o Aedes aegypti forma seus criadouros na água acumulada pelas chuvas, e o calor, tão comum nesse período, aumenta a velocidade do desenvolvimento do mosquito. Um perigoso vetor de doenças, conhecido por trazer muitos problemas à população.

Para não correr riscos, nessa época a atenção deve ser redobrada no combate a proliferação do mosquito. Essa ação, que deve ser contínua, não cabe apenas aos órgãos públicos, mas também a população que necessita empreender atitudes simples para quebrar o ciclo de desenvolvimento do Aedes.

Para entender o quadro, Maria Lima explica que “o mosquito só precisa de um depósito para colocar seus ovos, este pode ser grande, como piscinas e caixas de água, mas também pequenos como copos, tampas e garrafas, vasos e folhas de plantas, pneus, ou seja, tudo que possa acumular água. Uma vez depositado os ovos, estes permanecem vivos por cerca de um ano sem água, e basta um simples contato com a umidade para que as larvas apareçam. O ciclo de vida passa por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. O mosquito leva de sete a dez dias para se desenvolver de ovo a adulto”.

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