CGU aponta gastos não comprovados no Hospital do Seridó

A Controladoria Geral da União auditou as despesas do Hospital do Seridó e concluiu que há gastos não comprovados, além de inconsistências na comprovação de despesas de média e alta complexidade.

As análises foram feitas sobre o uso de R$ 34,4 milhões entre janeiro de 2015 e a maio de 2017. Na maior parte desse período, o hospital era gerenciado pela Fundação Carlindo Dantas, passando à responsabilidade do município em abril de 2017.

A CGU apontou em seu texto uma série de inconsistências na prestação de contas. Tal foi a falta de informações do município, que o órgão de controle federal aØrma na abertura de sua análise que “a falta de disponibilidade de documentação impediu avaliação sobre as despesas executadas”.

A despeito disso, a CGU listou os pontos que conseguiu mapear.Ao listar que as internações custeadas com o dinheiro do fundo de saúde não batiam com as despesas que eram declaradas, a Controladoria Geral da União cravou:

“As informações da planilha foram inconsistentes e caracterizaram fragilidades nos controles exercidos no tocante ao que foi exatamente gasto na área de saúde tal como os valores indicados”

Segundo a CGU, A Secretaria Municipal de Saúde não apresentou esclarecimentos acerca dos pontos abordados.A documentação anexa à resposta também não evidenciou informações adicionais. O relatório aponta que há falta de comprovação de gastos na área da saúde e cita como exemplo o desvirtuamento de R$ 120 mil para quitar despesas diversas, como luz, água,telefone e tarifas bancárias.

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