BC: diretor vê país pronto para choques externos

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O diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Tiago Couto Berriel, vê hoje um país em melhores condições para lidar com eventuais choques externos, após o processo de queda da inflação visto em 2016 e 2017. Para ele, no entanto, o andamento das reformas no Congresso, incluindo a da Previdência, continua sendo fundamental, inclusive para manter a expectativa dos estrangeiros em relação à agenda econômica brasileira. A seguir, trechos da entrevista.

Até pela natureza de sua diretoria no BC, o sr. é um dos dirigentes que mais falam com quem está lá fora. O que tem ouvido?

Existe certa esperança, uma crença de que estamos caminhando na direção correta. É uma crença de que a racionalidade vai se impor e as reformas, que são essenciais, vão ser feitas. Isso é bom em um sentido, porque dá tranquilidade para que a gente trabalhe, para que as mudanças sejam implementadas. Outra consequência é que é realmente importante que trabalhemos por essas reformas. Porque, se elas não vierem, vamos perder credibilidade. Não podemos esquecer que a tranquilidade é dependente de nossas ações.

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