Testemunhamos perplexos a OAB/RN, por meio da Comissão de Defesa das Prerrogativas, promover um “happy hour” pela valorização da Advocacia.
Sem qualquer demérito ao homenageado, que aliás, merece intento mais oportuno e feliz.
Ocorre que este não é o momento para comemorações. Cotidianamente, vemos advogados com suas prerrogativas tolhidas e presenciamos uma crescente criminalização da advocacia.
Não acreditamos que a “promoção de festa” seja um dos instrumentos previstos para defesa das prerrogativas, tão necessária nesta crise institucional que atravessam todos os setores da nação.
O momento atual está mais para luto àqueles que clamam por respeito as suas garantias de atuação profissional.
A OAB que desejamos clama, sim, por força e coragem para repudiar cada ato insidioso que afronte as prerrogativas do advogado e, consequentemente, atinge a própria cidadania; urge dar resposta aos pedidos de desagravos e providências que se avolumam em suas mesas.
Por fim, conclamamos a OAB/RN para que se revista do espírito constitucional que dotou a Advocacia de essencialidade na execução da lei pelo Estado e aja como tal, reocupando seu espaço histórico no seio da sociedade potiguar.
Ainay Régia
Aldo Medeiros
André Gurgel
Augusto Maranhão
Carlos Sérvulo
Cristiano Barros
Daniel Lacerda
Fernandes Braga
Florentino Neto
George Silveira
Grasiele Souto
Greyce Souza
Helene Bullio
Kennedy Diógenes
João Vitor Holanda
Luís Fellipe Florentino
Marcilio Mesquita
Pedro Arthur Florentino
Renato Rodrigues
Ricardo Duarte
Ricardo Lucena
Roberto Targino
Thales Goes
Venceslau Carvalho