Para recuperar a adimplência dos pagamentos dos clientes, os bancos públicos estão com campanhas de renegociação. No Banco do Brasil, por exemplo, a orientação dada aos gerentes é manter o cliente com os pagamentos em dia.
Com essa mobilização para a queda da inadimplência de empresas e famílias, as instituições financeiras diminuíram, pela primeira vez no ano, a parcela cobrada a mais do cliente, que inclui o lucro. A diferença entre o custo do dinheiro para o banco e o custo cobrado dos correntistas (o chamado spread bancário) caiu de 42,2 para 41,6 pontos percentuais.