Natal: “Valei-me São Paulinho”

O natalense já tem a quem recorrer neste final de ano. São Paulinho é o nome do santo. O santo das dívidas impossíveis de pagar. Um parente distante de São Expedido, o famoso santo das causas impossíveis. Na vida terrena, o prefeito Paulinho Freire completa hoje uma semana no cargo. Atolado em dívidas, que ainda não conseguiu mensurar, ele começa a fechar e reduzir gastos na fonte. Até o final da tarde Paulinho Freire vai receber um relatório com as pastas que, neste momento, não são tão importantes e podem ser fechadas ou reduzidas. Como para extinguir ele precisaria de uma aprovação da Câmara Municipal, o jeito encontrado foi fechar. Ao NOVO JORNAL ele confirmou que uma das primeiras da fila é a secretaria especial da Copa (Secopa). “Está entre elas sim. Só não sei ainda se vamos fechar ou diminuir, vai depender do relatório que receberei amanhã (hoje)”, afirmou.

Caso a Secopa feche, Paulinho Freire não se preocuparia em indicar o novo titular da pasta, já que o secretário Jean Valério pediu para sair no final da semana passada depois que teve o nome citado na operação Assepsia. Por outro lado, deverá indicar nos próximos dias quem substituirá o jornalista Bosco Lopes na secretaria municipal de Meio Ambiente (Semurb), que pediu exoneração do cargo no mesmo dia de Valério pelo menos motivo. “Será um secretário de perfil técnico e funcionário de carreira”, contou.

Mudança mesmo Paulinho Freire só fez na equipe de transição da gestão atual. Ele trocou todos os nomes escolhidos por Micarla de Sousa por indicações próprios. O coordenador da transição pela prefeitura agora é o procurador geral do Município, Francisco Wilkie. Além dele, também fazem parte do grupo o titular da Tributação, André MAcêdo e o secretário adjunto da controladoria geral do município, Leandro Saraiva. Questionado sobre a mudança de todo o grupo, ele procurou dividir as gestões. “É normal. Cada gestor tem sua equipe. Micarla tinha a dela e eu montei a minha. O procurador do município é um homem preparado”, comentou.

Deu no Novo Jornal

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