Mossoró: Irmão de Fafá Rosado perderá força na prefeitura

Durante oito anos, ele foi apelidado de “prefeito de fato”. Nesse período ele comandou a Prefeitura de Mossoró com mão de ferro e tornou a Câmara Municipal uma sala contígua do Palácio da Resistência.

O poder de Gustavo foi maior do que a força da caneta estadual, a ponto de ele ter sido o principal entrave para que a vice-prefeita Ruth Ciarlini fosse viabilizada candidata a prefeito por meio da renúncia de Fafá Rosado (DEM) em troca de uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Ele venceu a queda de braço e impôs o plano B (o A era Francisco Carlos) com a candidatura de Cláudia Regina. Com o anúncio da reforma administrativa, ficou evidenciado que o irmão de Fafá perderia poder. O cargo dele, a chefia de gabinete, foi extinto. Em seu lugar surgiram três cargos: oficial de relações institucionais, oficial de expediente e assessor especial. Em nenhuma dessas vagas Gustavo Rosado foi acomodado.

Restou a ele a Secretaria Municipal de Cultura, um cargo que ele ocupou na última passagem de Dix-Huit Rosado. A mídia palaciana, de forma preventiva a especulações e críticas, chegou a informar que Gustavo tinha decidido não participar mais do governo.

É incomparável o poder que ele tem hoje e o que passará a ter na Secretaria Municipal de Cultura. A decisão de Cláudia Regina de tirá-lo do centro de decisões políticas pode ser interpretada como uma atitude no sentido de mostrar que ela não permitirá que qualquer dos aliados dê a última palavra. Também mostra que ela será responsável pela articulação política do governo.

A prefeita eleita foi, durante dois anos, a líder da bancada da prefeita Fafá Rosado. Depois que deixou o cargo, no começo de 2011, ela seguiu tendo muita influência entre os pares.

O Mossoroense

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