Mossoró, conhecida por sua rica cultura e história, parece estar trocando seus tradicionais canteiros de obras por um cenário repleto de festas e eventos. A cidade, que sempre foi um polo de desenvolvimento no Rio Grande do Norte, está agora se transformando em um verdadeiro canteiro de festas.
Se você pensou que a festa terminava com o fim das comemorações juninas, pensou errado. Em julho, a Estação das Artes Elizeu Ventania será palco do festival gospel “Sal & Luz”, com 17 atrações de peso. Mais uma vez, a população verá altos cachês sendo pagos e se perguntará: onde estão os investimentos em infraestrutura e serviços essenciais?
E não para por aí! Agosto traz a tradicional Festa do Bode, no “Mercado do Bode”, com mais de uma dezena de shows. Um evento que mistura a cultura local com entretenimento, mas que novamente levanta a questão sobre as prioridades da administração municipal.
Setembro chega e, com ele, a Festa da Liberdade. Mais um evento para animar a cidade, mas que deixa no ar a dúvida sobre o real impacto dessas festividades no desenvolvimento da cidade.
A gastança não tem limite
Enquanto a cidade se diverte, problemas estruturais persistem. A falta de investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura é evidente. As ruas esburacadas, a precariedade dos serviços públicos e a ausência de novos projetos de desenvolvimento urbano são questões que a população enfrenta diariamente.
Afinal, de que adianta tanta festa se os problemas da cidade continuam sem solução?