Já o Estadão que ministros que em breve deixarão seus cargos para se candidatarem a algum cargo em 2014 investem como nunca em seus redutos eleitorais. Isso ocorre de diversas formas. Seja com a liberação de recursos de suas próprias pastas às bases ou mesmo participando de agendas de governo não diretamente relacionadas às suas áreas.
A investida por visibilidade nas próprias bases eleitorais sugere pouco controle do Palácio do Planalto na movimentação dos ministros, contrariando a imagem que a presidente Dilma Rousseff procurou passar no início de seu mandato – de zelosa com a separação entre o cargo no Executivo e a articulação eleitoral. Em março, para ilustrar esse pensamento, a presidente chegou a dizer que é possível “fazer o diabo quando é hora de eleição”, mas é preciso respeitar a votação recebida quando se está no exercício do cargo.